terça-feira, 30 de junho de 2009

O sábado


É estranho que hoje, as pessoas aceitem os Dez mandamentos como sendo apenas nove.
Uma religião foi mais longe e transformou os dez em oito, sumindo com o segundo e mudando o quarto, duplicando o décimo.

É estranho como as pessoas pensam… Vale o mandamento “Não matarás”, o “amarás a Deus sobre todas as coisas”, e até vale o “não levantarás falso testemunho”; mas o mandamento para “guardar o sábado”, este não vale. Agem como se o Sábado tivesse sido abolido, mudado, riscado, e cumprido. E os outros mandamentos? Não? Por que?

O Quarto Mandamento

Antes de continuar, vamos reler os Dez mandamentos, com estão na Bíblia. Você pode ler Êxodo 20: 3-17 na sua Bíblia ou conferir, nas primeiras páginas deste livro a sua transcrição.

Muito bem, agora que você já tem um visão geral do caráter de Deus e sua representação na Lei, vamos analisar o “polêmico” quarto mandamento.
Qual é sua origem, sua importância, seu objetivo e, afinal, por que ele não é obedecido hoje em dia pela maioria dos cristãos?

O Sábado surgiu há muito e muito tempo atrás, junto com o primeiro homem, Adão.
Na verdade, Deus fez o Sábado por causa dele, de Adão.

Com a criação, Deus estabeleceu a ordem que deveria governar o mundo. Criou o dia e a noite, a semana, os meses lunares, os anos solares, enfim, pôs tudo em ordem, como é de sua natureza e entregou tudo para o homem a fim de que este usufruísse da sua criação, com sabedoria.

Junto com o “pacote” dado por Deus, veio o Sábado de descanso, criado por Ele para que, depois de seis dias de trabalho, o homem pudesse parar e se lembrar de que tudo o que ele tem vem de Deus, nosso Criador.

O Sábado foi criado por causa do homem. Leia o que Jesus disse:
“ O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” Marcos 2:27

Da mesma forma pela qual Adão amava a Deus e procurava fazer a Sua vontade, também guardava o Sábado como memorial eterno daquele que o criará. Afinal, este foi um mandado especifico de Deus, e não houve nenhum dispositivo que o revogasse.

E assim foi, de Adão para Sete, de Sete para Noé, de Noé para os patriarcas, todos passando as Leis (o caráter de Deus) para adiante, para seus filhos. Pois todos amavam a Deus, e, por conseqüência, queriam fazer a sua vontade.

E assim foi, até que o povo de Israel foi transformado em escravo no Egito e se afastou da Lei de Deus por 400 anos.

Nesse momento, quando a corrente de pai para filho se quebrou, Deus foi obrigado a reeducar o povo e a ensinar-lhe, não só os seus estatutos, mas também quem Ele era e o tamanho do seu amor pelo homem. Todas as lições, dadas a Israel no deserto, não traziam qualquer novidade. Eram, na verdade, reedições de preceitos divinos estabelecidos desde o principio dos tempos.

Amor a Deus, amor ao próximo, a vinda do Messias e a necessidade de entregar o coração ao Salvador, tudo isso já tinha sido dado a Adão.

O Sábado, como os outros mandamentos, foi reconfirmado e estabelecido mais uma vez como dia sagrado e como memorial da criação.
Tão importante era a guarda deste dia, que Deus fez inúmeras promessas aos que respeitassem este preceito.
Aliás, muito mais promessas do que qualquer outro mandamento, com exceção do primeiro.

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses
no meu santo dia; mas se chamares ao Sábado deLeitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deLeitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra, e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Isaías 58:13-14

Muito bem, durante os séculos que se sucederam, tudo foi preservado como na criação.
As medidas, reeditadas por Moisés, foram escritas e dirigiram a vida do povo escolhido por Deus na terra, aquele que deveria ser a testemunha fiel do seu amor pelo homem.

Até que um dia, na plenitude dos tempos, veio Jesus, o Messias.

Adoração a Deus


Adoração a Deus

Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus. Ezequiel 20:20

No capítulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta diretamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus [...] porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êx 20:10, 11). [...]

“A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus” – porque Ele é o Criador, e nós as Suas criaturas. “O sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino, pois ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser esquecido” (J. N. Andrews, História do Sábado, cap. 27).

Foi para conservar esta verdade sempre perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que O devamos adorar, permanecerá o sábado como sinal e memória disto. Se o sábado tivesse sido universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo.

A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos o quarto mandamento (GC, p. 437, 438).

Como Derrotar o Inimigo

Como Derrotar o Inimigo

Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. 1 João 2:16



Muitos do povo de Deus são entorpecidos pelo espírito do mundo e estão negando sua fé pelas suas obras. Cultivam o amor ao dinheiro, às casas e terras, a ponto de isto lhes absorver as faculdades da mente e do ser e excluir o amor ao Criador e às pessoas por quem Cristo morreu. O deus deste mundo lhes cegou os olhos; seus interesses eternos se tornam secundários; e o cérebro, os ossos e os músculos são sobrecarregados ao máximo para lhes aumentar as posses terrenas. E todo esse acúmulo de cuidados e aflições é suportado em direta violação da exortação de Cristo: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mt 6:19).

Esquecem-se de que Ele disse também: Ajuntem para vocês tesouros no Céu; que assim fazendo estarão trabalhando em seu próprio interesse. O tesouro acumulado no Céu está seguro; ladrão algum pode aproximar-se nem a traça corroê-lo. Mas seu tesouro está na Terra, e têm suas afeições em seu tesouro.

Defrontou-Se Cristo, no deserto, com as maiores e principais tentações que assediaram ao homem. Ali, sozinho, encontrou-Se com o inimigo astuto e sutil, e o venceu. A primeira e grande tentação foi sobre o apetite; a segunda, a presunção; a terceira, o amor do mundo. A Cristo foram oferecidos os tronos e reinos do mundo e a glória deles. Satanás chegou com honras mundanas, riquezas e os prazeres da vida, e os apresentou na mais atraente luz, para seduzir e enganar. “Tudo isto”, disse ele a Cristo, “Te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4:9). Contudo, Cristo repeliu o astuto inimigo, e saiu vitorioso. [...]

Diante de nós temos o exemplo de Cristo. Ele venceu a Satanás, mostrando-nos como também podemos vencer. Cristo resistiu a Satanás com as Escrituras. Poderia ter recorrido ao Seu próprio poder divino, e usado Suas próprias palavras; mas disse: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4:4). Se as Sagradas Escrituras fossem estudadas e seguidas, o cristão seria fortalecido para enfrentar o astuto inimigo; mas a Palavra de Deus é negligenciada, seguindo-se o desastre e a derrota (CM, p. 209, 210).

O defeito...



Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.

Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.

- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."

- "Por quê?" Perguntou o homem.

- "De que você está envergonhado?"

- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho."

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.

Disse o homem ao pote:

- "Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor.

Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa."

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde.

Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão ser transformados por Deus para causar beleza. Nas nossas fraquezas o Senhor diz que seremos fortes , portanto vamos deixá-Lo agir com liberdade em nossas vidas para sermos sim transformados a Sua REAL imagem e semelhança .

Deus te abençoe e capacite ..

By.:Geovani........

domingo, 28 de junho de 2009

O amor de Deus

O Amor




Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”
Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.”

O Pecado

HAMARTIOLOGIA - Doutrina do Pecado


I. A ORIGEM DO PECADO

A) Em Relação a Deus
Deus não pode pecar, e no entanto o plano de Deus “precisaria” ter incluído a permissão para a entrada do pecado no mundo, já que desde a eternidade incluía um Salvador.

B) Em Relação a Satanás
O pecado foi achado em satanás (Ez 28.15). Esta afirmação é o mais próximo que a Bíblia chega de uma indicação da origem do pecado.

C) Em Relação a Anjos
Alguns deles seguiram a satanás em seu pecado.

D) Em Relação ao Homem
O pecado originou-se no Éden.

II. A DEFINIÇÃO DE PECADO

A) O Pecado é uma ilusão:
Esta idéia (errônea) assume vária formas de expressão; e.g., nossa falta de conhecimento é a razão pela qual temos a ilusão do pecado; ou, quando a evolução tiver tido tempo suficiente para nos ajudar a progredir, a ilusão do pecado desaparecerá.

B) O Pecado é o eterno princípio do dualismo:
Sendo o Mal uma entidade externa a Deus é independente dEle.

C) O Pecado é o egoísmo:
Esta é a definição ouvida com maior freqüência. É bíblica mas incompleta e insuficiente.

D) O Pecado é a violação da Lei:
Esta definição também é bíblica mas insuficiente, a não ser que o conceito de lei seja estendido de modo a compreender todo o caráter de Deus.

E) O Pecado é qualquer coisa contrária ao Caráter de Deus.

III. PECADO PESSOAL

A) Significado:
O pecado é cometido por indivíduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorância. Errar o alvo também implica atingir o alvo errado.

B) Penalidade:
Perda de comunhão.

C) Remédio:
Perdão - Retira a culpa produzida pelo pecado.
Justificação - Declaração da atribuição da justiça de Cristo ao pecador que crê e é perdoado.

IV. A NATUREZA PECAMINOSA

A) Significado:
A Natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus.

B) Passagens Bíblicas relacionadas:
2Co 4.4; Ef 4.18; Rm 1.18- 3.20

C) Resultado da natureza pecaminosa:
Depravação total (Absoluta falta de mérito do homem perante Deus)
Morte Espiritual.

D) Transmissão da natureza pecaminosa:
Dos pais para os filhos (Sl 51.5).

E) Remédio:
Redenção, que nos concede nova natureza (regeneração) e uma nova capacidade de servir a Cristo.
O Poder do Espírito que habita no crente para dar vitória sobre a natureza pecaminosa, que já foi julgada.

V. PECADO IMPUTADO

A) Significado:
O resultado da participação de cada homem no pecado original de Adão.

B) Texto-chave:
Romanos 5.12 - Toda a humanidade estava em Adão, participando de seu pecado e assumindo a culpa resultante dele.

C) Transmissão do pecado imputado:
Transmitido diretamente de Adão a cada membro da raça.

D) Penalidade:
Morte física.

E) Remédio:
A Justiça imputada de Cristo (2Co 5.21).

VI. O PECADO NA VIDA DO CRENTE

A) O fato do pecado na vida do crente:
1 João 1.8-10

B) O padrão para o crente:
Andar na Luz ( 1Jo 1.7)

C) A prevenção do pecado na vida do crente:
Através da Palavra de Deus (Sl 119.11)
A intercessão de Cristo ( Jo 17.15)
O Espírito Santo que habita nele (Jo 7.37-39)

D) Penalidades do pecado na vida do crente:
Perda de comunhão (1Jo 1.6)
Exclusão da Instituição religiosa (1 Co 5.4,5)
Disciplina de Deus (Hb 12.6)
Às vezes morte física (1Co 11.30)

E) O remédio para o pecado na vida do crente:
Confissão (1Jo 1.9)

Fonte “ A Biblia Anotada”
Mutirão de Natal 2009





A igreja adventista vem se movimentando para o mutirão de natal 2009 , no Brasil aproximadamente 150 milhões de habitantes ,cerca de 40 milhões passam fome ,esse mutirão tem como foco ajudar ao próximo , aos necessitados ,seja quem for...
Esse projeto vem sendo organizado nas igrejas no mundo todo, um projeto da ADRA. Ah e lembre-se esse projeto tem como foco ajudar o próximo .Grande abraço

sábado, 13 de junho de 2009

Ofertas


Devemos doar o dízimo? Malaquias 03:10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha à maior abastança.” Portanto devemos ser fiel a Deus em todos os aspectos, mais pra que eu entregar o dízimo?O Que ganharei com isso?Na palavra do senhor diz trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa, o dízimo serve para haver mantimentos para a obra, ou seja, mantimentos para levar o evangelho a toda à nação, se você quer ser um servo bom e fiel ao senhor, quer receber o espírito santo ricamente em sua vida, ganhará bênçãos do pai.

A Bíblia diz em Provérbios 3:9 “Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda.” Devemos honrar o senhor, você tem seu salário de 500,00 R$ seu dízimo sobre ele seria de apenas 100 reais, só 10 por cento, mais porque a gente continua sendo negligente ao nosso senhor?Você está devolvendo o que é de Deus, o que ele mesmo te deu. Ao Doarmos o nosso dízimo de coração,o espírito do nosso senhor habitará em nossos lares,você vai experimentar algo diferente.Portanto honremos e entregamos ao senhor o que ele nos deu,sei que é difícil,mais vou orar por você.

Postado 13-jun-09

Ellen G. white

Ellen White e as Escrituras

Aproveito para disponibilizar mais algum material para ajudar nos estudos da Lição da Escola Sabatina deste trimestre, sobre o DOM PROFÉTICO.

ELLEN G. WHITE X AS ESCRITURAS (RELAÇÃO)

A autoridade de uma mensagem é derivada de sua fonte. Na época do rei Josias, por exemplo, a linha divisória entre um profeta bíblico e um extrabíblico era muito tênue, pois se estavam escrevendo os livros que comporiam o cânon. E os profetas bíblicos (canônicos) conviviam com os profetas não-canônicos. Não havia acentuada distinção entre ambos, como hoje fazemos (Ex.: Hulda – não-canônica e Jeremias – canônico). Ambos falavam pelo Senhor, e seus contemporâneos viram neles a mesma fonte divina.

Hoje, o cânon bíblico está claramente determinado. Já foi delimitado quais escritores inspirados comporiam ou não as Escrituras. Cabe, então, uma pergunta: tem o profeta bíblico um grau de inspiração maior do que o profeta não-bíblico?

• Se o profeta extrabíblico tem um grau menor de inspiração, não se justificaria Josias ter pedido orientação a Hulda na busca da resposta de Deus à sua inquirição (cf. 2Crôn. 34:19-33), pois não seria seguro. Ainda mais sabendo-se que os seguintes profetas eram contemporâneos dela: Jeremias, Sofonias e, talvez, Habacuque.
• Uma vez que o Espírito Santo conduziu o rei a buscar o conselho de Hulda como orientação divina, conclui-se que o grau de inspiração de um profeta extrabíblico é equivalente ao do profeta canônico - não há graus de inspiração, e sim fidedignidade de inspiração.

Contudo, deste evento pode-se estabelecer duas implicações:
1. O alcance da autoridade do profeta é limitado ao auditório ao qual se destina sua mensagem.
2. O papel dos profetas não-bíblicos e seus escritos têm uma função menor que a de seus equivalentes bíblicos. O profeta bíblico tem uma autoridade universal em 3 aspectos: função, alcance e tempo.

Os profetas extrabíblicos são “luzes menores”, pois sua mensagem se aplica a uma comunidade menor e se limita a um uso de tempo mais curto. A sua função é intensificar, simplificar, aclarar e amplificar as verdades e princípios da Bíblia no contexto de uma situação contemporânea.
• Eles são luzes menores que mantêm a centralidade da Bíblia como a medida ou norma, e sempre conduzem de volta a ela.
• Logo, os profetas extrabíblicos não têm o propósito de serem “fonte” de verdade adicional, contudo provêem detalhe adicional que acompanha a amplificação e a aplicação de qualquer verdade bíblica (1Crôn. 29:29; 2Crôn. 9:29; 12:15; 13:22; 20:34; 32:32; 33:19).

Conclusão:

O papel e o alcance (não a inspiração ou a autoridade) dos profetas ou escritos não-bíblicos (ou seja, que não escreveram livros da Bíblia) são diminuídos pela função, tempo e, possivelmente, local onde atuaram. São estes limites que tornam seus escritos inspirados, embora extrabíblicos (Ex.: Natã, Ido, Hulda, Ellen White, etc.).

Segundo a própria Ellen White, seus escritos são “uma luz menor para guiar homens e mulheres à Luz maior [que é a Bíblia]” (Colportor Evangelista, p. 124).


Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados; nela Deus prometeu dar visões nos últimos dias, não para uma nova regra e fé, mas para conforto ao Seu povo, para corrigir os que se desviam da verdade bíblica” (Primeiros Escritos, p. 78).


É nosso privilégio, e também uma grande responsabilidade, honrar e acatar a preeminente autoridade inerente à mensagem devido sua fonte divina (cf. 2Crôn. 20:20; Prov. 29:18).

O testemunho de Hulda, por exemplo, intensificou as admoestações da Bíblia referentes à retribuição em face da apostasia. Também ofereceu esperança e ânimo. Josias foi advertido, consolado e motivado pelos comentários proféticos. E assim efetuou uma poderosa reforma (2Crôn. 34:29-32 e 35:19). Josias encontrou sua doutrina na Bíblia, confirmou sua interpretação e modo de atuar buscando o conselho do Espírito de Profecia contemporâneo, e reconheceu a Palavra como seu fundamento para ensinar a reforma (34:30-32; 35:4, 6, 12, 15).


Paralelo com Ellen G. White e a IASD
Da mesma forma que no AT, os líderes Adventistas estabeleceram um sólido fundamento doutrinário, através da pesquisa das Escrituras. Quando necessário, porém, recebiam através do Espírito de Profecia claras explicações das passagens que estavam estudando, sendo instruídos na maneira como deveriam trabalhar e ensinar com eficácia. Tanto em Hulda como em Ellen G. White há uma relação com a Escritura em 4 maneiras diferentes:
1. Intensificar a mensagem das Escrituras;
2. Simplificar as Escrituras ao aplicá-las a uma situação específica;
3. Exaltar as Escrituras;
4. Atrair as mentes às Escrituras (cf. Test. Seletos, vol. 2, p. 281).

Assim como Hulda, Ellen G. White confortou e corrigiu o povo de Deus para que não se desviassem da verdade bíblica (cf. Primeiros Escritos, p. 78).


O testemunho do profeta extrabíblico (como Hulda e EGW) acrescenta alguns detalhes a mais do que se encontra no manuscrito bíblico. Observe que o princípio bíblico da recompensa pela obediência é aplicado à situação de Jeremias (2Crôn. 34:27-28). A recompensa, neste caso, foi limitada pela desobediência de Josias (35:20-24). Nada havia nas palavras de Hulda que fosse alheio à mensagem central da Escritura. O seu testemunho serviu apenas para simplificar, ampliar, aplicar e intensificar a própria Escritura. Nenhuma verdade adicional aparece no testemunho do profeta extrabíblico. O paralelo entre EGW e Hulda é evidente.


Assim como Josias, podemos consultar a Jeová com respeito à Sua Palavra quando nos dirigimos a uma fonte inspirada, ainda que extrabíblica, como é o caso de Ellen White.


Fonte: Apostila de DOP, SALT-IAENE, 2004.
www.elpisteologia.net

Postado em: 13-jun-2009.

Importância do Espírito de Profecia

Um pesquisador britânico acaba de lançar seu livro aqui no Brasil, no qual ele narra sua jornada em busca de desvendar o "mistério" da Arca da Aliança de Israel.

O professor de estudos judaicos da Universidade de Londres, Tudor Parfitt, afirma que a Arca foi levada para a África, onde passou a ser utilizada como um "tambor" para derrotar os inimigos do povo lemba, que se consideram descendentes de judeus que vieram da Palestina para a África (veja aqui).

Em defesa de sua "tese", o pesquisador se utiliza até da genética para tentar comprovar que os lembas são, de fato, descendentes de judeus.

Porém, Parfitt também faz "ajustes" à narrativa bíblica, como sempre, para que ela se harmonize de forma mais clara com suas teorias acerca de como a Arca teria sido levada para tão longe da região de Israel. Ele, inclusive, põe dúvidas sobre a maneira como a Bíblia descreve o revestimento da Arca, que, para ele, não era recoberta de ouro, sendo feita apenas de madeira maciça.

A "Luz Menor"

Ao ler a matéria sobre a "descoberta" do prof. Parfitt, logo veio à minha mente a declaração divinamente inspirada do livro História da Redenção, que diz exatamente o que aconteceu com a Arca da Aliança de Israel. Vejamos...

"Por causa da transgressão de Israel aos mandamentos de Deus e seus atos ímpios, Deus permitiu que eles fossem levados em cativeiro, para humilhá-los e puni-los. Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de Seus fiéis servos o destino do templo, o orgulho de Israel, por eles referido com idolatria, ao mesmo tempo em que estavam pecando contra Deus. Também lhes revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a sagrada arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde devia ficar oculta do povo de Israel por causa de seus pecados, para jamais ser-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. Jamais foi perturbada desde que foi escondida" (pág. 195).

Portanto, não é necessário empreender nenhuma jornada no estilo "Indiana Jones" para descobrir o que aconteceu com a Arca da Aliança. Ela foi escondida para não ser profanada pelos inimigos de Israel... simples assim!

É mesmo uma pena que o mundo não se dê conta de que Deus nos ofereceu um "manancial" de luz sobre as Escrituras, através do ministério profético de Ellen White, e permaneça gastando tempo, dinheiro e energia em busca de algo que JAMAIS será encontrado!

Como Adventistas, podemos ficar felizes por crermos neste "porto seguro" que Deus nos proporcionou - o Espírito de Profecia. Estude com dedicação sua Lição da Escola Sabatina deste trimestre, e revigore sua fé neste maravilhoso presente que o Senhor concedeu aos Remanescentes destes últimos dias (cf. Apoc. 12:17; 19:10).

"... Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis" (2Crôn. 20:20).

Postado em: 13-Jun-2009

Ellen White praticou plágio?

Como eu costumo dizer, praticamente TODAS as acusações que são feitas contra os Adventistas e suas crenças já foram amplamente respondidas.

Por falta de interesse, má fé ou preconceito cego, alguns preferem ignorar esta realidade e continuar "batendo nas mesmas teclas" de sempre. A Revista Adventista, a Lição da Escola Sabatina, as publicações doutrinárias oficiais, os sites mantidos pela Organização, etc., estão abarrotados de esclarecimentos sobre os diversos pontos controversos da fé Adventista. Só não vê quem não quer...

Um dos já surrados questionamentos que vez ou outra retorna à baila é o que diz que Ellen White usou textos de outros autores para preparar suas obras, o que caracterizaria a prática de PLÁGIO por parte dela.

Até que ponto isto é verdade?

Vejamos o que pode ser facilmente encontrado no site oficial do Centro White aqui do Brasil (está vendo como praticamente TUDO já foi amplamente respondido?!)...

Ellen White frequentemente fazia uso de fontes literárias para comunicar suas mensagens. Na Introdução de um dos seus livros mais populares ela escreveu:

"Em alguns casos em que algum historiador agrupou os fatos de tal modo a proporcionar, em breve, uma visão compreensiva do assunto, ou resumiu convenientemente os pormenores, suas palavras foram citadas textualmente; nalguns outros casos, porém, não se nomeou o autor, visto como as transcrições não são feitas com o propósito de citar aquele escritor como autoridade, mas porque sua declaração provê uma apresentação do assunto, pronta e positiva. Narrando a experiência e perspectivas dos que levam avante a obra da Reforma em nosso próprio tempo, fez-se uso semelhante de suas obras publicadas" (O Grande Conflito, pp. 13 e 14).

O uso de outros autores por Ellen White não era limitado a material histórico ou geográfico, mas incluía outras áreas de conhecimento. As pesquisas verificaram que ela enriquecia seus escritos com expressões colhidas de suas leituras de maneira mais extensa do que se tinha conhecimento, embora o total que foi documentado até o momento é uma pequena porcentagem (menos de 2 por cento) quando comparado com sua produção literária total.

Em 1980 [ou seja, há quase 30 anos a Igreja já respondia a estas acusações] o Dr. Fred Veltman , naquela época diretor do Departamento de Religião do Pacific Union College, empreendeu uma análise detalhada do uso de fontes literárias por Ellen White em seu livro O Desejado de Todas as Nações , um estudo que levou oito anos para ser completado. As cópias do relatório completo de 2.561 páginas foram distribuídas às bibliotecas das faculdades e universidades adventistas em todo o mundo. O relatório completo, incluindo seu sumário de 100 páginas, também está disponível on-line no website dos Arquivos da Associação Geral. Procure "Life of Christ Research Project" dentro de "Categories" no link http://archives.gc.adventist.org/ast/archives. [clique aqui]

Os críticos acusaram Ellen White de plágio porque ela incluiu tais seleções de outros autores em seus escritos. Mas o mero uso da linguagem de outro não constitui roubo literário, como observou o advogado Vincent L. Ramik , especialista em casos envolvendo patente, marca registrada, e direitos autorais. Depois de pesquisar cerca de 1.000 casos sobre direitos autorais na história da justiça americana, Ramik escreveu um parecer legal de 27 páginas no qual ele concluiu que "Ellen White não foi uma plagiarista, e seus trabalhos não constituíram infração de direitos autorais/pirataria". Ramik salienta vários fatores que os críticos dos escritos de Ellen White deixaram de levar em consideração ao acusá-la de roubo ou fraude literária.
1) As citações escolhidas por ela "permaneceram dentro dos limites legais de 'uso legítimo'".
2) "Ellen White usou os escritos de outros; mas da maneira em que ela os usou, ela os tornou singularmente seus" - adaptando as citações a sua própria estrutura literária.
3) Ellen White insistia com seus leitores que adquirissem alguns dos próprios livros dos quais ela fez uso - demonstrando que ela não tentou ocultar o fato de ter usado fontes literárias, e que ela não teve intenção de defraudar ou suplantar as obras de qualquer outro autor.


Ellen White "não copiou por atacado nem indiscriminadamente. O que ela selecionou ou não selecionou, e como alterou o que selecionou" revela que ela usou fontes literárias para "ampliar ou declarar mais energicamente seus próprios temas transcendentes; ela foi mestra, e não escrava, de suas fontes" (Herbert E. Douglas, Mensageira do Senhor, p. 461).

Fonte: Centro White

Mais informações:
- Artigo da Revista Adventista, Junho 1982
- Artigo de William Fagal, Diretor do White Estate na Andrews University


"... Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis" (2Crôn. 20:20).


Para mim, este é o maior argumento em favor do ministério de Ellen White, pois a partir do momento em que passaram a dar "crença" ao seus escritos, a Igreja prosperou assustadoramente, e os que dão ouvidos às divinas orientações também prosperam!

Postado em 13-Jun-2009

Escola Sabatina deste Trimestre

Durante este primeiro trimestre de 2009, a Lição da Escola Sabatina está abordando um tema importantíssimo para a Igreja Adventista do 7º Dia - o dom profético.

Exatamente neste período em que os ataques ao Espírito de Profecia estão ficando cada vez mais acirrados (estão implicando agora até com o túmulo de Ellen White), precisamos ter nossa fé fortalecida e bem fundamentada para podermos defendê-la no momento mais oportuno.

Aproveito para colocar um esboço que poderá servir de auxílio aos professores e alunos no debate da Lição nas Unidades.

A Função do Profeta no Plano de Deus
Desde o mais distante passado, Deus tem muitas vezes falado através de pessoas a quem Ele tem inspirado com divinas mensagens. O chamado ao ofício profético não vem por indicação humana, mas emana de Deus. Este “chamado” vem com o convincente e autoritativo poder do Espírito Santo à pessoa escolhida (Hb 5:4; 2Pe. 1:21).

Terminologias Adotadas
Os profetas foram, no mais remoto passado, chamados por diversos nomes, entre os quais:
• Vidente (1Sm 9:9), ou seja aquele que vê as coisas além da visão “natural”.
• Ele foi designado também como um mensageiro (2Crôn. 36:15).
• Também foi identificado como uma atalaia. (Ezeq. 3:17).

Contudo, o mais comum é o título de profeta, cujo significado é:
• Aquele que prevê o futuro: preditor.
• Aquele que fala por Deus: pregador.

Funções do Profeta
Chamados de todas as posições sociais e profissionais, os profetas foram instrutores de religião e de moral, reformadores e conselheiros, guias espirituais e preditores de eventos que acontecerão num imediato ou distante futuro.
Alguns, como Elias, operaram milagres; enquanto outros, como João Batista, não o fizeram. Porém, movidos por Deus, todos eles anunciaram mensagens vindas do Céu, não suas próprias (Osé. 12:10; Dt 18:18-19; Zc 7:12).

Sentido Etimológico
A palavra “profeta” deriva do grego prophetes, que quer designa uma pessoa que fala em lugar de outra como intérprete ou proclamador. A palavra profeta no hebraico é nabi, cujo sentido genérico é "aquele que anuncia", ou "o anunciante". Assim, nabi era uma pessoa que Deus qualificava para falar em Seu nome aos homens.

O termo “vidente”, usado no Português, vem de duas palavras hebraicas: roeh (1Sm 9:9) e hozeh (Isa. 30:10). Esta nomenclatura se deve ao fato de que a pessoa escolhida entrava em “visão”. A primeira vez que a palavra “visão” é usada nas Escrituras acontece em Gênesis 15:1, embora não seja Abraão a primeira pessoa a ter visão

As Revelações de Deus ao Profeta Ocorrem de Diferentes Formas
• Manifestação pessoal da 2ª Pessoa da Divindade (Jr 31:33 cf. Hb 10:15 e 17).
• Comunicação oral, com ou sem aparição de símbolos (Mt 3:16-17).
• Aparição de anjos que davam instruções de Deus (Jz 13:3 e 7; Dn 9:20 e 22).
• Mediante a ação do Espírito Santo sobre a mente para comunicar conceitos mais claros ou infundir convicção (At 20:23).
• Mediante sonhos (Gn 28:11-15).
• Mediante visões (Nm 24:4, 16; 12:6).

O DOM PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

O dom profético percorre toda a história do povo de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento. A profecia foi dada com as seguintes finalidades: prover instrução, advertência e guia. Assim, ela é uma forma de comunhão de Deus com Seu povo, realizada através do profeta.

O método de revelação profética utilizado é a “eleição”, ou seja, o chamado do profeta é uma iniciativa divina. O homem não escolhe para si esta função (Jr 1:4-9; Am 7:14-15). O dom profético, contudo, não foi confinado e restrito aos escritores da Bíblia. Alguns profetas ou profetizas comunicaram mensagens orais que raramente foram registradas no cânon, tais como:
• Débora (Jz 4:4).
• Asafe (2Crôn. 29:30).
• Hulda (2Reis 22:14).
• Micaías (2Crôn. 18:6-8).
• Eliezer (2Crôn. 20:37).
• Odede (2Crôn. 28:9).
• Outros sem tiveram os nomes mencionados (Jz 6:8 cf. 2Crôn. 25:7-10).

Ainda houve vários outros profetas que escreveram mensagens, mas cujos escritos não foram incluídos no cânon bíblico:
• Livro dos Justos (Js 10:13 cf. 2Sm 1:18).
• Livro do Profeta Natã (1Crôn. 29:29).
• Livro do Profeta Gade (1Crôn. 29:29).
• Livro do Profeta Ido (2Crôn. 9:29).
• Livro do Profeta Jehu (2Crôn. 20:34).
• Livro do Profeta Aías (2Crôn. 9:29).
• Livro do Profeta Semías (2Crôn. 12:15).

Estes escritos tinham só uma aplicação local, embora fossem reconhecidos como escritos de profetas inspirados. Algumas destas visões eram acompanhadas de fenômenos físicos: Dn 10:7 e 11, 15 e 19; Ez 1:28; Nm 24:2-4, 15-16.

O Testemunho de Joel
Joel, que viveu vários séculos antes da primeira vinda de Cristo, fala de eventos que precederão a 2ª vinda (Joel 2:28-32). O evento aqui referido se encontrava no futuro, haja vista as expressões de tempo apresentadas pelo profeta: “Acontecerá depois que derramarei... profetizarão... sonharão... terão visões... derramarei...”.

Trata-se aqui da promessa do derramamento do Espírito apresentada com um caráter de certeza. É um derramamento universal, sem limitações de idade, sexo, posição social ou origem racial: “Toda carne...”, “Filhos... Filhas...”, “Velhos... Jovens...”, “Servos... Servas...”.

O Dom Profético aparecerá de forma bem clara:
• Filhos e filhas haveriam de profetizar.
• Os de mais idade receberiam sonhos proféticos; os jovens, por sua vez, teriam visões.

Este fenômeno estaria associado aos sinais que apareceriam no céu e na terra.
• Sangue, fogo, colunas de fumo.
• O sol convertendo-se em trevas, e a lua em sangue.

O Propósito do Dom
Era para que fosse salvo todo aquele que invocasse o nome do Senhor.

Os Beneficiários do Dom
Seria o remanescente que o Senhor haveria de chamar (Ap 12:17).

Os evangélicos resistem tenazmente à aplicação que os Adventistas do Sétimo Dia fazem deste texto, pois o aplicamos a Ellen G. White.

Eles dizem que Joel 2 teve seu cumprimento completo no dia de Pentecoste, conforme Atos 2 (vv. 16, 21). Os Adventistas, entretanto, ensinam que Atos 2 representou um cumprimento parcial de Joel 2. E Atos 2 não pode ser considerado como cumprimento final de Joel 2, em vista de duas razões principais:
• O grande dom prometido em Joel 2 é o de profecia; enquanto que no Pentecoste, o dom mais notável foi o de línguas. Nada se refere em Atos 2 ao dom profético.
• Os sinais no céu, mencionados por Joel não ocorreram em Atos 2; embora sejam mencionados por Pedro.

Portanto, os Adventistas tomam a posição que:
1. Atos 2 representou um cumprimento parcial de Joel 2.
2. Ellen G. White representou um cumprimento adicional, contudo não necessariamente final.


O DOM PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO

A Doutrina de Paulo Quanto aos Dons Espirituais e sua Relação com o Dom Profético
Paulo não queria que os cristãos fossem ignorantes quanto aos dons espirituais. (1Cor. 12:1).
Em Sua ascensão, Cristo outorgou dons aos Seus seguidores (Efés. 4:8). Paulo procurou identificar vários destes dons em suas listas dos dons do Espírito (Efés. 4:11; 1Cor. 12:8-10, 28; Rm 12:3-8). O dom de profecia é o único que aparece nas quatro listas. Em 1Cor. 12:8, os dons aparecem numa ordem de importância, na qual o dom de profecia ocupa o lugar do 2º dom mais significativo.

Deus Tem Propósitos Específicos ao Conceder Dons
Efés. 4:12-16
• Aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu ministério.
• Edificação da igreja.
• Unidade da fé.
• Pleno conhecimento do Filho de Deus.
• Maturidade cristã.
• Pureza e firmeza doutrinária.

1Cor. 12:25
• Unidade e maturidade (cooperação).

1Cor. 1:5-6
• Enriquecimento em toda revelação e conhecimento.

Devemos lembrar que os dons são dados segundo a vontade do Espírito Santo (1Cor. 12:7, 11 e 13). Como há diversidade de dons, os cristãos não recebem os mesmos dons (1Cor. 12:11, 29, 30). Por isso, somos aconselhados a buscar os melhores dons (1Cor. 12:31). Nada é dito pelo apóstolo que estes dons, ou um deles, devessem esgotar-se na Igreja Primitiva; ao contrário, todos são apresentados como necessários no preparo do cristão e na habilitação de sua tarefa de preparar o mundo para a 2ª vinda de Cristo. Assim, para Paulo, o dom de Profecia era necessário e deveria permanecer até a volta de Cristo (1Cor. 1:5 e 7).

Há aqueles que ensinam que o princípio Sola Scriptura da Reforma (“Somente a Bíblia”) elimina a possibilidade de posterior manifestação do dom Profético, mas isso é um equívoco, pois Paulo insistiu com os cristãos de sua época que não desprezassem o dom Profético; ao contrário, deveriam “testar” todas as coisas (1Tess. 5:19-21).

João também aconselha a Igreja a testar os espíritos, para ver se há entre eles algum falso profeta (1Jo 4:1). O próprio Jesus, no sermão profético, adverte quanto aos falsos profetas, exatamente no mesmo discurso em que Ele fala dos sinais que apontam para Seu breve retorno (Mt 24:24).

Portanto, se a Escritura admite a existência da manifestação do falso dom Profético, e adverte que seja testado, e que não se despreze o verdadeiro dom Profético, é porque este dom existiria na Igreja no tempo do fim. Logo, aqueles que acreditam no princípio da Sola Scriptura devem aceitar o ensino bíblico quanto à manifestação do dom Profético no tempo do fim, porque é a Escritura que o prevê.

A Cadeia Profética
A fórmula da revelação (Ap 1:1 cf. 2Pe 1:21):
DEUS > ANJO > PROFETA > IGREJA > MUNDO

Assim como no Antigo Testamento, nem todos os profetas do Novo Testamento foram escritores do cânon. Na Igreja Primitiva houve outros profetas, como João Batista (o maior), Ágabo, profetas sem nome, profetas de Antioquia, Judas, Silas e as filhas de Felipe (o evangelista), e que não escreveram nenhum livro da Escritura. Como no Antigo Testamento, os profetas do Novo Testamento estavam sujeitos a passar por fenômenos físicos, como aconteceu com Paulo e João (At 9:4, Ap 1:17, 2Cor. 12:1-4).

Fonte: Apostila de Doutrina da Orientação Profética (SALT)

Postado em:13-Jun-2009

FAQ - "Ellen White foi mesmo uma mensageira direta de Deus?"

"Por que os Adventistas do 7º Dia dizem que Ellen White foi uma profetisa? É possível provar isso?"

O Dom Profético, Segundo a Bíblia

Um profeta era alguém escolhido por Deus para transmitir Sua mensagem ao povo (cf. Hb 1:1-2). Eles foram os responsáveis em orientar, aconselhar, exortar, repreender e guiar o povo de Deus, especialmente mostrando-lhe o plano da salvação determinado pelo Senhor (cf. 1Pe 1:10-11). Afinal, o objetivo principal do dom profético não é predizer o futuro, mas a revelação de Jesus Cristo como o único meio de salvação para a humanidade.

Todos os Profetas Escreveram Livros da Bíblia?

Nem sempre as mensagens dos profetas faziam parte dos Livros Sagrados, ou mesmo do cânon (coleção de livros considerados inspirados pelo Senhor). Por exemplo, a Bíblia menciona profetas que não escreveram qualquer livro da Bíblia: Natã (cf. 2Sm 7:2), Gade (cf. 1Sm 22:5), Aías (cf. 1Rs 11:29), Jeú (cf. 1Rs 16:7), etc. Estes profetas tiveram atuação localizada, e suas mensagens não necessitavam ser deixadas por escrito para as gerações posteriores, em forma de cânon.

Vemos, então, que um profeta inspirado não precisa ser “canônico”, ou seja, não precisa ter algum livro seu fazendo parte da Bíblia Sagrada. Mas isso não faz dele um profeta “inferior”, pois todas as revelações sempre eram e são dadas aos profetas mediante a atuação do Santo Espírito (cf. 2Pe 1:21).

Deus Escolheu Apenas Homens para o Ministério Profético?

A Bíblia também nos mostra que Deus não faz acepção de sexo quando precisa escolher um mensageiro. Muitas mulheres foram chamadas por Deus para exercerem o dom profético, por exemplo: Débora (cf. Jz 4:4-5), Hulda (cf. 2Rs 22:14), Ana (cf Lc 2:36), as filhas do evangelista Filipe (cf. At 21:9). Nesta última citação, vê-se que mesmo no Novo Testamento as mulheres continuaram a serem escolhidas como mensageiras do Senhor, sem, contudo, termos nenhum livro escrito por qualquer uma delas.

Ainda Existiriam Profetas ou Profetisas Após o Novo Testamento?

No tempo do fim, Deus ainda continuaria utilizando o dom de profecia para conduzir Sua Igreja no caminho correto. As profecias referentes à manifestação desse dom nos mostram que ele não deixaria de ser útil ao povo de Deus, mesmo após a formação do “cânon” (cf. Joel 2:28-32). Juntamente com os demais dons, o Espírito Santo - a Terceira Pessoa da Trindade, como afirmava Ellen White - ainda dotaria a Igreja com o dom de profecia, escolhendo aqueles que Ele julgasse mais convenientes (cf. Ef 4:11-14; 1Co 12:11).

Como vimos, especialmente para a Igreja Remanescente, ou seja, aquela que seria a última antes da volta de Jesus, Deus concederia o espírito ou dom de profecia, para orientar Sua Igreja nas decisões, exortações e conselhos necessários à terminação da obra de pregação do evangelho eterno (cf. Ap 12:17; 19:10).

Porque os Adventistas Crêem no Ministério Profético de Ellen White?

Os Adventistas acreditam que o dom de profecia bíblico, manifestado na vida de diferentes pessoas do passado, tanto homens quanto mulheres, também foi demonstrado na Igreja de Deus do tempo do fim, através do ministério de Ellen Gould White, uma consagrada cristã americana que morreu em 1915, na casa dos 80 anos de idade. E como podemos ter esta certeza?

1) Os profetas verdadeiros devem ensinar conforme o que já está revelado anteriormente, ou seja, não pode haver contradição entre as mensagens de um profeta para outro, pois um só Espírito concede o dom a todos. A Bíblia destaca especialmente dois pontos sobre os quais um verdadeiro profeta poderia ser considerado “iluminado”: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isa. 8:19-20). Um profeta verdadeiro não falaria nada contrário à Lei do Senhor (Êxo. 20:3-17), nem iria de encontro ao testemunho revelado por meio de outros profetas.

E Ellen Gould White cumpre perfeitamente esta condição, pois seus escritos nunca contradizem a Lei de Deus; pelo contrário, esta mensageira do Senhor recebeu e ainda recebe inúmeras críticas por escrever exaustivamente sobre a importância de se obedecer aos Mandamentos do Senhor; bem como, ela jamais falou algo que venha a desmerecer ou colocar em posição inferior o que está escrito através dos profetas bíblicos. Veja um exemplo do que ela escreveu sobre isso:

A Bíblia e a Bíblia tão só, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem a essa Santa Palavra estarão em harmonia entre si” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 416.

2) A própria vida do profeta deve testemunhar de seu relacionamento pessoal com o Senhor. Jesus mesmo definiu um excelente critério para examinarmos a veracidade do ministério de alguém: “pelos seus frutos os conhecereis” (cf. Mt 7:15-20).

No ministério de Ellen Gould White vemos uma vida de perfeita dedicação ao Senhor, e através de sua vasta produção literária (mais de 100.000 páginas) esta mulher procurou sempre levar as pessoas para mais perto do amor e da graça de Cristo. Livros como Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, História da Redenção, O Maior Discurso de Cristo, etc., têm sido considerados verdadeiras obras-primas literárias sobre a vida e ministério do nosso Senhor Jesus Cristo. Os frutos da vida de Ellen Gould White demonstram a comprovação divina sobre o seu ministério.

3) Através de seus conselhos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, apesar de jovem, tornou-se modelo mundial de organização, eficiência e crescimento, com um respeitado sistema de educação, excelentes instituições médicas e um estilo saudável de vida que tem trazido cura e longevidade para seus membros em todo o mundo; tudo isso graças aos oportunos e inspirados conselhos que Ellen Gould White repassou para a Igreja, após tê-los recebido do próprio Criador e Mantenedor de todas as coisas. Ela escreveu dezenas de milhares de páginas manuscritas de orientações à Igreja, nas mais diversas áreas: saúde, culinária, família, salvação, finanças, evangelismo, profecias apocalípticas, história da Igreja Cristã, luta do Bem com o Mal, educação dos filhos, administração escolar, etc. Suas obras de saúde, por exemplo, são estudadas por médicos em todo o mundo, que aplicam os conhecimentos ali descritos e conseguem resultados que a medicina convencional jamais conseguiu. Outro exemplo são as suas obras sobre educação, utilizadas por pedagogos para fundamentarem suas pesquisas em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em diversas universidades do mundo todo.

Pergunta para os críticos responderem:
Como uma mulher semi-alfabetizada poderia explanar tantos conceitos médicos, científicos, filosóficos, antropológicos e sociológicos, além dos teológicos e espirituais, sendo que nunca sentou em um banco universitário, ou não teve acesso às teorias que somente em nossos dias estão sendo comprovadas pelos cientistas?

A resposta parece óbvia... Deus, o Autor de todo o conhecimento, orientou Ellen White em seus escritos.

A Bíblia declara que nossa atitude para com a obra de um profeta verdadeiro, como o é Ellen Gould White, deve ser de humildade e agradecimento, pois Deus iluminou Seu povo nestes últimos dias com temas e respostas que seriam vitais à Sua militante Igreja do tempo do fim. Não devemos desprezar nem lançar descrédito sobre as mensagens dos profetas do Senhor, sob pena de não recebermos as bênçãos maravilhosas que Ele deseja derramar sobre nós, pelas mensagens dos Seus santos profetas (cf. 2Crôn. 20:20; 1Ts 5:19-21).

Antes de julgar se Ellen White é uma profetisa verdadeira ou não, sugiro que se leia alguns dos seus livros. Comece pelos seguintes: O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, Atos dos Apóstolos, Caminho a Cristo, A Ciência do Bom Viver, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Orientação da Criança, Educação, etc.
Depois de ler, faça a si mesmo esta pergunta: Como ela pode ter escrito coisas tão impressionantes? O Espírito Santo te mostrará a resposta...

Preenche Ellen White as Condições de um Verdadeiro Profeta?

A Sra. White ganhou a confiança de seus contemporâneos tanto pela integridade manifesta nos relacionamentos pessoais quanto pela relevância de suas mensagens. Homens e mulheres que trabalharam e interagiram com Ellen White, recebendo seus testemunhos particulares e públicos e confiando em seu conselho a respeito do desenvolvimento institucional, votavam uma proposta em cada assembléia da Associação Geral dos Adventistas semelhante a esta resolução de 1882:

Que expressamos nossa inquebrantável confiança nos Testemunhos que tão misericordiosamente foram concedidos a este povo, que têm guiado nossos caminhos e corrigido nossos erros, desde o surgimento da terceira mensagem angélica até o presente momento; e que expressamos nossa gratidão especialmente pelo Testemunho No 31, o qual aceitamos como sinal do cuidado de Deus por nós – uma evidência de que Ele não nos desamparou, apesar de nossas muitas apostasias” (Review and Herald, 26/12/1882).

Seus escritos cristocêntricos tornaram-se o veículo da convicção divina. A experiência de Francis D. Nichol, um dos mais proeminentes escritores Adventistas e editor da revista da Igreja por vinte e um anos (1945-1966), não era incomum. Em fins da década de 1890, seus jovens pais, que moravam numa parte pouco povoada da Austrália, encontraram um exemplar perdido da Review and Herald. Naquela época, qualquer material de leitura era escasso. Um dos artigos de Ellen G. White “acelerou seu coração”, levando-os a concluir: “A pessoa que escreveu este artigo parece ser inspirada.” Enquanto prosseguiam na leitura, escreveram pedindo mais informações sobre essa extraordinária escritora. Em pouco tempo, tornaram-se membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma decisão que descerrou o futuro de seu jovem filho e da própria contribuição distintiva que ele daria no conscientizar os outros acerca daquela mulher que “parece inspirada” (Enciclopédia Adventista, vol. 11, p. 179)

Mas a Bíblia não Diz que o Dom Cessaria com João Batista?

Alguns acreditam que a afirmação de Jesus em Mateus 11:13 é uma prova de que não existiram mais profetas após João Batista. Mas isso é mesmo verdade? As passagens que estudaremos a seguir mostram claramente que muitos outros profetas exerceram seu ministério após João Batista, e mesmo após o Novo Testamento este dom permaneceu abençoando a Igreja Cristã.

Menção de profetas após João Batista:

Atos 21:10 Menção sobre um profeta chamado Ágabo.
Atos 11:27 Havia outros profetas em Jerusalém, cujos nomes NÃO são mencionados.
Atos 13:1 Também na igreja de Antioquia existiam outros profetas, cujos nomes de alguns são aqui mencionados.
Atos 15:32 Dois profetas, chamados Judas e Silas, são enviados para confortarem os discípulos.
Atos 19:6 Alguns homens de Éfeso recebem o dom de profecia por imposição das mãos do apóstolo Paulo.
Atos 21:9 São citadas as 4 filhas de Filipe, que eram todas profetisas. Vemos também que seus nomes não são citados.
Apoc. 1:1-3 O apóstolo João é chamado para ser um profeta para a Igreja, escrevendo o livro de Apocalipse. Este é o mais claro exemplo de que João Batista não foi o último profeta.

O que Paulo fala sobre o dom de profecia na Igreja?

1Cor. 12:28-29
Efés. 4:11
1Cor. 12:7-11 Os profetas fazem parte da estrutura que o Senhor definiu para Sua Igreja, fazendo parte da liderança da obra. É o Espírito Santo quem escolhe aqueles que vão exercer cada dom.
1Cor. 14:29 Paulo declara que existiam profetas na Igreja de Corinto, e ordena para que em todas as demais igrejas o dom de profecia seja organizado.
1Cor. 11:4-5 Paulo demonstra que tanto homens quanto mulheres eram chamados para exercer o dom de profecia na Igreja.
1Cor. 13:2
1Cor. 14:3-5
1Cor. 14:39 Novamente Paulo reconhece a importância do dom de profecia, como instrumento para a edificação e crescimento da Igreja.


Nem todos os profetas tiveram seus nomes citados na Bíblia:

Atos 11:27 Profetas de Jerusalém.
Mat. 7:22 Falsos profetas nos últimos dias.
Atos 19:6 Profetas de Éfeso.
Atos 21:9 Filhas de Filipe.

Vemos que a Bíblia é clara em mostrar a existência de profetas antes e depois do ministério de João Batista. Alguns deles nunca escreveram qualquer livro ou carta da Bíblia, mas isso não tirou sua autoridade como profeta do Senhor.

Até o final do Novo Testamento são mencionados diversos profetas e profetisas, que ajudaram a conduzir o povo no surgimento da Igreja de Cristo.
E muitos outros textos revelam que o dom de profecia estaria presente até os últimos dias, pois Deus continuaria escolhendo pessoas para exercerem este ministério.

Cremos que Ellen White foi escolhida por Deus para cumprir o ministério profético antes da volta de Cristo, conforme estava revelado na Bíblia. É claro que seu nome não aparece nas páginas da Bíblia, pois ela veio nascer quase 2000 anos após a conclusão do cânon bíblico. Sua obra, porém, dão provas inquestionáveis de sua dedicação à obra do Senhor, fazendo dela a profetisa de Deus para estes dias finais da história humana.

“Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; Crede nos Seus profetas e PROSPERAREIS...” (2Crôn. 20:20) - grifos meus.

Contém material do livro “Mensageira do Senhor”,
do Dr Herbert Douglass.

Mais informações sobre a vida e o ministério de Ellen White podem ser encontradas no site do Centro White do Brasil.

FAQ: "É verdade que a IASD marcou datas para a volta de Jesus?"

Autor: Prof. Gilson Medeiros
"Já me disseram que tanto Ellen White como muitos outros pioneiros Adventistas marcaram várias datas para o retorno de Jesus. Isso é verdade?"

Eu AINDA fico impressionado com a maneira como os opositores dos Adventistas agem.

A maioria esmagadora dessas pessoas nunca se dignou a ler algum livro da nossa História Denominacional, e limitam-se, apenas, a repetir a ladainha que ouvem em seus cursos doutrinários e pregações equivocadas.

Dentre as inúmeras dessas "ladainhas" uma comumente utilizada é a de que "os Adventistas marcaram datas para a volta de Jesus", tentando assim desacreditar a forte base doutrinária da nossa Igreja.

Como eu disse, tais pessoas repetem estes frágeis argumentos pelo simples fato de não conhecerem o que REALMENTE aconteceu no surgimento da IASD... ou então agem de má fé, repetindo falácias que sabem que são inverídicas! Prefiro ficar com a primeira opção...

Todos sabem, e os livros denominacionais estão ai para confirmar, que a Igreja Adventista só surgiu na década de 1860, ou seja, quase 20 anos depois do desapontamento de 22 de outubro de 1844. Na verdade, quem marcou esta data foi um BATISTA, o senhor Guilherme (ou William, em inglês) Miller. Ele, sim, foi quem fez os cálculos e descobriu que algo muito importante ocorreria em 22-10-1844. Seu erro foi acreditar que o evento seria a VOLTA DE JESUS.

Como sabemos hoje, Miller errou no evento, mas não nos cálculos da data. Ou seja, a data estava correta... o que estava errado era o pensamento de que este seria o dia do retorno de Jesus.

Depois deste fatídico dia (22-10-1844), o Movimento Millerita (também chamado de Movimento Adventista por alguns, porém não deve-se confundir com a Igreja Adventista do 7º Dia), se fragmentou em diversos ramos.

Algumas pessoas, que posteriormente formariam a IASD, continuaram refazendo os cálculos de Miller, e repetiram o erro de datar o retorno de Jesus. Mas NUNCA a Igreja Adventista do 7º Dia, como Instituição organizada, cometeu tal erro.

A Igreja Adventista, e seus hoje quase 20 milhões de membros, não pode ser continuamente acusada e ridicularizada (insisto, pelos que preferem não conhecer nossa História), devido ao erro de algumas pessoas que, posteriormente, formariam a primeira geração de membros da denominação. Da mesma forma, hoje não podemos condenar uma denominação inteira porque alguns membros, equivocadamente, gostam de pensar, por exemplo, que um tal CHIP MONDEX será a marca da besta.

Na sua excelente obra doutoral ("Crises na Igreja Apostólica e na Igreja Adventista do 7º Dia"), o Pr. Luiz Nunes traz o seguinte esclarecimento:

"A tendência literalista exagerada do historicismo de alguns estudiosos adventistas os levou ocasionalmente a marcar novas datas para o Segundo Advento, ameaçando assim a credibilidade do adventismo. Após a decepção de 22 de outubro de 1844, a Segunda Vinda de Cristo foi aguardada por alguns para abril de 1845, quando terminaria o ano judaico de 1844... Tendo falhado esta previsão, surgiram alguns artigos propondo novas datas" (pág. 104).

Entre estes "calculistas" estavam: O. R. L. Crosier, Hiram Edson, Joseph Bates, e outros.

Porém, antes de outubro de 1845, como lembra o Pr. Nunes, Ellen White recebeu uma visão advertindo que a tentativa de marcar novas datas seria de novo motivo de desapontamento (como o é até hoje!). Veja o que ela declarou posteriormente:

"Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada no tempo" - Mens. Escolhidas, vol. 1, pág. 188.

Como vemos, muitos anos ANTES de nascer a Igreja Adventista do 7º Dia, Ellen White já fora orientada sobre o erro de marcar datas para a volta de Cristo, ou para qualquer outro aspecto temporal da profecia apocalítica, posterior a 22 de outubro de 1844.

Portanto, cai por terra mais esta falácia: de que Ellen White e os "pioneiros" da Igreja Adventista do 7º Dia cometeram sucessivos erros na datação do retorno de Cristo.

Pena que ainda vamos ouvir esta ladainha MUUUUUUUITAS vezes...
Qual a obra de um "profeta"?

Um desses dias eu estava assistindo um programa de televisão promovido por uma denominação neo-pentecostal, e uma pessoa deu um testemunho mais ou menos assim:

"Eu li a Palavra que estava em Ezequiel, e então comecei a profetizar a minha bênção".

Pelo que entendi, ela quis dizer que a passagem lida no livro de Ezequiel serviu para dar-lhe a resposta para a bênção que ela estava esperando.

Em outras denominações, o "profeta" é aquele que se levanta no meio do culto e começa a contar os pecados ocultos dos presentes à reunião.

Ai eu fiquei me perguntando: Mas é isso mesmo que significa "profetizar"? Me veio à mente a questão de que muitos Adventistas também não tenham, talvez, uma compreensão clara sobre a obra de um profeta, apesar de que nossa Igreja é uma das que crêem na manifestação especial deste dom para a denominação. No nosso caso, na vida e ministério de Ellen Gould [Harmon] White.

Aproveito, então, para colocar aqui um esboço sobre a sistematização desta doutrina.

A Função do Profeta no Plano de Deus

Desde o mais distante passado, Deus tem muitas vezes falado através de pessoas a quem Ele tem inspirado com divinas mensagens. O chamado ao ofício profético não vem por indicação humana, mas emana de Deus. Este “chamado” vem com o convincente e autoritativo poder do Espírito Santo à pessoa escolhida (Heb. 5:4; 2Pe. 1:21).

Terminologias Adotadas

Os profetas foram, no mais remoto passado, chamados por diversos nomes, entre os quais:
• Vidente (1Sm 9:9), ou seja aquele que vê as coisas além da visão “natural”.
• Ele foi designado também como um mensageiro (2Crôn. 36:15).
• Também foi identificado como uma atalaia. (Ezeq. 3:17).

Contudo, o mais comum é o título de profeta, cujo significado é:
• Aquele que prevê o futuro: preditor.
• Aquele que fala por Deus: pregador.

Funções do Profeta

Chamados de todas as posições sociais e profissionais, os profetas foram instrutores de religião e de moral, reformadores e conselheiros, guias espirituais e preditores de eventos que acontecerão num imediato ou distante futuro.
Alguns, como Elias, operaram milagres; enquanto outros, como João Batista, não o fizeram. Porém, movidos por Deus, todos eles anunciaram mensagens vindas do Céu, não suas próprias (Osé. 12:10; Dt 18:18-19; Zc 7:12).

Sentido Etimológico

A palavra “profeta” deriva do grego prophetes, que quer designa uma pessoa que fala em lugar de outra como intérprete ou proclamador. A palavra "profeta", no hebraico, é nabi, cujo sentido genérico é aquele que anuncia, ou o anunciante. Assim, nabi era uma pessoa que Deus qualificava para falar em nome dos homens.

O termo “vidente”, usado no Português, vem de duas palavras hebraicas: roeh (1Sm 9:9) e hozeh (Isa. 30:10). Esta nomenclatura se deve ao fato de que a pessoa escolhida entrava em “visão”. A primeira vez que a palavra “visão” é usada nas Escrituras acontece em Gên. 15:1, embora não seja Abraão a primeira pessoa a ter visão.

As Revelações de Deus ao Profeta Ocorrem de Diferentes Formas

• Manifestação pessoal da 2ª Pessoa da Divindade (Jr 31:33 cf. Hb 10:15 e 17).
• Comunicação oral, com ou sem aparição de símbolos (Mt 3:16-17).
• Aparição de anjos que davam instruções de Deus (Jz 13:3 e 7; Dn 9:20 e 22).
• Mediante a ação do Espírito Santo sobre a mente para comunicar conceitos mais claros ou infundir convicção (At 20:23).
• Mediante sonhos (Gn 28:11-15).
• Mediante visões (Nm 24:4, 16; 12:6).

A Restauração do Dom nos Últimos Dias

João apresenta, em Apoc. 12:17, o povo remanescente como possuindo o dom profético (cf. Ap 19:10). Os Adventistas do Sétimo Dia são únicos neste tema, no sentido que unicamente eles:
• Reivindicam encontrar suas raízes proféticas em Apocalipse 10.
• Reivindicam encontrar uma mensagem profética em Ap 12:17.
• Reivindicam encontrar sua mensagem profética em Ap 14:6 a 12.

As Características do Remanescente (último representante do povo de Deus)
• Ap 12:17 - A guarda dos Mandamentos de Deus e a posse do Testemunho de Jesus, definido como Espírito de Profecia.
• Ap 14:12 - A paciência (perseverança) na espera da 2ª vinda, juntamente com a guarda dos Mandamentos e a posse da fé de Jesus.

Através do seu estudo das Escrituras, os Adventistas Sabatistas (precursores da IASD atual) encontraram a associação da Lei de Deus com o Dom Profético (Pv 29:18 cf. Lam. 2:9 cf. Ez 7:26). Ao lado desta relação, eles precisavam demonstrar através de testes bíblicos quando um profeta é genuíno. Foram encontrados os seguintes “requisitos” bíblicos para o reconhecimento de um profeta verdadeiro:
• Conformidade com “a lei e o testemunho” (Isa 8:20).
• Fidelidade às verdades da fé (Dt 13:1-5).
• Saudável caráter dos frutos que apresentam (1Jo 4:1-3; Mt 7:10).

Segundo o historiador Leroy Froom, muito cedo em sua história “os adventistas sabatistas ficaram insatisfeitos, porque em harmonia com as predições e especificações da Bíblia, o dom de Profecia tinha agora sido manifesto no movimento adventista através da obra de Ellen G. White. Ela foi escolhida por Deus para ajudá-los a manter seus pés na sólida rocha da Escritura” (Prophetic Faith of Our Fathers, v. 4, pág. 972).

O Significado de "Espírito de Profecia"

O Apocalipse (19:10) declara que o “Testemunho de Jesus” (12:17) é o “Espírito de Profecia”.
• Testemunho acerca de Jesus.
• Testemunho de Jesus, que procede dEle para o Seu povo.

As duas traduções são gramaticamente aceitas. Por isso os Adventistas do Sétimo Dia estão certos em entenderem que o dom de profecia se trata do “Testemunho de Jesus”, que se traduz: “da parte de Jesus”, e que não é algo apenas "a Seu respeito".

Paralelismo de Ap 19:10 e 22:8-9

• Em ambos os textos, João caiu aos pés do anjo para adorá-lo.
• Em ambos os textos, o anjo rejeita a adoração, dizendo “não”.
• Em ambos os textos, o anjo começa dizendo: “Sou teu conservo e de teus irmãos”.
• Em ambos os textos, é dito que só se adora a Deus.

Todos estes paralelismos nos fazem crer que o termo “profetas” de Ap 22:9 tem o mesmo significado de “Espírito de Profecia” de Ap 19:10, ou seja, “profeta” é a explicação da expressão “Espírito de Profecia”.

“O final surgimento do Espírito de Profecia, eles arrazoaram, é para ser neste tempo visto em inseparável conexão com o renascimento da guarda dos Mandamentos de Deus e a restauração da original fé de Jesus” (Froom, v. 4, pág. 974).

Adaptado da apostila de DOP, SALT-IAENE (2002)

"(...) Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis" - 2Crôn. 20:20.

O que Ellen White NÃO disse

Autor: Prof. Gilson Medeiros

Existem algumas frases que comumente ouvimos em sermões, e que são atribuídas a Ellen White.

Porém, os pregadores precisam ser muito cuidadosos para não colocarem palavras nos escritos dela, as quais ela NUNCA escreveu.

Uma destas polêmicas frases, e que muitos gostam de repetir em seus sermões, é a seguinte:


"Igrejas inteiras se perderão com seus pastores"

Não encontramos esta frase nos escritos de Ellen White (e não é necessário ler todos os livros para saber, pois basta uma busca rápida no CD-rom que a CASA preparou para nosso estudo), o que mostra que é uma tremenda leviandade dizer de público que os Testemunhos contêm tão aterradora e fatalista sentença condenatória sobre "igrejas inteiras".

Observo que os que gostam de usar esta expressão são exatamente aqueles que estão sempre com um espírito de crítica para com a Igreja, em especial para com os pastores.

Ellen White escreveu muito, isso sim, contra estes que mantêm sempre um espírito de críticas e que gostam de semear a discórdia e a descrença para com a liderança, tanto dos Anciãos quanto dos Pastores. Já coloquei aqui algumas reflexões sobre este assunto da crítica para com os irmãos (veja algumas).

O que nossos púlpitos mais precisam hoje é de sermões que façam os membros se sentirem reconfortados e "abastecidos" espiritualmente, para continuarem nesta dura jornada rumo ao Céu. Quantos de nossos pregadores aproveitam a oportunidade do sermão apenas para "chicotearem" os membros e a liderança, e esquecem de pregar Jesus e a salvação que Ele nos outorgou na Cruz do Calvário!

É claro que são necessários os sermões de advertência e despertamento, mas eles têm se tornado a regra, enquanto que deveriam ser a exceção.

A Bíblia e o Espírito de Profecia estão recheados de ótimos temas que REALMENTE ajudam nossos membros a se manterem firmes na fé. Não é necessário inventar textos de Ellen White para poderem "fundamentar" um sermão que não foi preparado com o devido sentimento de oração e busca do Espírito do Senhor.

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Entendo que alguns podem pensar o seguinte: "o prof. Gilson está defendendo os pastores porque também é formado em teologia".

1. Eu não "defendo" o ministério por uma questão de corporativismo, como alguém pode pensar. Eu não concordo, absolutamente, é com a maneira leviana com que alguns tratam os escritos proféticos para tentarem abonar seu comportamente crítico e equivocado. E isso não acontece só com relação à frase que mencionei acima, que foi o tema desta postagem. Já vi muitos que se utilizam, por exemplo, de textos (tanto bíblicos quanto do Esp. de Profecia) desconectados de seus respectivos "contextos", para ensinarem à Igreja concepções pessoais equivocadas: sobre Reforma Alimentar, Música, Vestuário, Jovens, Casamento, Sexo, Educação, Dízimos, Trindade, etc. É sobre esta falta de ética que eu me levanto contra!

2. Já coloquei aqui algumas postagens que também questionam a maneira como alguns pastores conduzem o rebanho. Mas conheço muitos pastores que dão sua vida em favor desta Obra, e acabam sendo atingidos por críticas infundadas e oriundas de corações não consagrados.

3. Por fim, acredito ser uma tremenda falta de consideração para com o Espírito Santo (se é que Deus não considera como um "crime" maior!) subir ao púlpito e dizer que a Bíblia ou os Testemunhos de Ellen White dizem coisas que nós sabemos que nunca foram escritas.

"Quase toda minha vida tem sido dedicada a esta obra, mas meu encargo muitas vezes se tem tornado mais pesado pelo surgimento de homens que saíram a proclamar uma mensagem que Deus não lhes dera. Esta classe de obreiros maus tem escolhido porções dos Testemunhos, e tem-nas colocado numa moldura de erro, a fim de por esse meio dar influência a seus testemunhos falsos" - Ellen White, A Igreja Remanescente, pág. 48.


Em breve colocarei outras frases que não são de Ellen White, mas que são atribuídas a ela... Aguardem!

Por que creio no ministério de Ellen White?

Autor: Prof. Gilson Medeiros

Tenho observado um crescente desinteresse dos Adventistas pelo estudo dos livros do Espírito de Profecia, escritos por Ellen Gould White, apesar de a Igreja, especialmente aqui na Divisão Sul-Americana, promover nos últimos anos algumas facilidades para a aquisição de livros, barateando-os ao máximo. Existem algumas Uniões, como a Nordeste, por exemplo, que também promovem anualmente campanhas de incentivo à leitura do Espírito de Profecia, com livros a menos de R$ 5,00.

Mas mesmo assim parece que os Adventistas da atualidade perderam um pouco o respeito e o interesse pelos estudos dos livros do Espírito de Profecia... o que é uma pena!

Ao longo destes anos como membro da IASD tenho percebido que a firmeza na fé e a solidez da vida espiritual estão intimamente ligados com o estudo das mensagens proféticas que Deus revelou ao Seu povo remanescente destes últimos dias.

Devemos sempre evitar os DOIS EXTREMOS:
1 - Considerar os escritos de Ellen White como funcionando num nível canônico idêntico ao das Escrituras.
2 - Ou considerá-los como literatura cristã comum.

Que relação os livros de Ellen White têm para com as Escrituras?*

AFIRMAÇÕES:
1. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus divinamente revelada e que são inspiradas pelo Espírito Santo.
2. Cremos que o cânon das Escrituras é composto apenas dos sessenta e seis (66) livros do Velho e Novo Testamentos.
3. Cremos que as Escrituras são o fundamento da fé e a autoridade final em todos os assuntos de doutrina e prática.
4. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus em linguagem humana.
5. Cremos que as Escrituras ensinam que o Dom de Profecia será manifesto na Igreja Cristã depois dos tempos do Novo Testamento.
6. Cremos que o ministério e escritos de Ellen G. White forma uma manifestação do Dom de Profecia.
7. Cremos que EGW foi inspirada pelo Espírito Santo e que seus escritos, o produto dessa inspiração, são aplicáveis e autoritativos, especialmente para os Adventistas do Sétimo Dia.
8. Cremos que os propósitos dos escritos de EGW incluem a direção na compreensão dos ensinos das Escrituras e a aplicação destes ensinos, com urgência profética, à vida moral e espiritual.
9. Cremos que a aceitação do Dom Profético de EGW é importante para o crescimento espiritual e unidade da IASD.
10. Cremos que o uso que EGW faz de fontes e assistentes literários encontra paralelo em alguns dos escritos da Bíblia.


NEGAÇÕES:
1. Não cremos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de EGW seja diferente da Bíblia.
2. Não cremos que os escritos de EGW sejam uma adição ao cânon das Escrituras Sagradas.
3. Não cremos que os escritos de EGW funcionem como o fundamento e autoridade suprema da fé cristã, como as Escrituras.
4. Não cremos que os escritos de EGW possam ser usados como base de doutrina.
5. Não cremos que o estudo dos escritos de EGW possa ser usado para substituir o estudo das Escrituras.
6. Não cremos que as Escrituras possam ser compreendidas somente através dos escritos de EGW.
7. Não cremos que os escritos de EGW exauram o significado das Escrituras.
8. Não cremos que os escritos de EGW sejam essenciais para a proclamação das verdades das Escrituras à sociedade em geral.
9. Não cremos que os escritos inspirados de EGW sejam meramente produto de devoção cristã.
10. Não cremos que o uso que EGW fez de fontes e assistentes literários negue a inspiração de seus escritos.


* Conforme VOTO pela Associação Geral, em abril de 1980, com as alterações de 2/1983.

Para aqueles que desejam conhecer mais a fundo o que os Adventistas crêem e ensinam sobre o ministério de Ellen White, eu recomendo a leitura da excelente obra do Dr. Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor, publicado pela CPB.

No site do Centro White do Brasil (www.centrowhite.org.br) também podemos encontrar vasto material sobre o assunto.

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Clique aqui e veja o esboço de um estudo básico sobre o Dom Profético de Ellen White.

“Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; Crede nos Seus profetas e PROSPERAREIS...” (2Crôn. 20:20).

O que Deus ensinou sobre a Masturbação?

Como Adventistas do 7º Dia, cremos que os escritos de Ellen White foram inspirados por Deus, se constituindo em um grande "acervo teológico" para orientar a Igreja Remanescente e Militante dos últimos dias.

Como alguns me pediram para colocar aqui textos dos Testemunhos sobre o tema da MASTURBAÇÃO, resolvi selecionar alguns bem práticos e claros, para que o tema (tão polêmico e atual, especialmente entre os adolescentes e jovens) seja entendido à luz da Revelação divina.

Eu já coloquei aqui no Blog há alguns meses um texto sobre a masturbação, e seria interessante para aqueles que ainda não leram, darem uma olhadinha:
http://prgilsonmedeiros.blogspot.com/2007/04/como-vencer-masturbao.html

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"Nas pessoas viciadas no hábito da masturbação é impossível despertar-lhes as sensibilidades morais para apreciarem as coisas eternas, ou deleitar-se em exercícios espirituais. Pensamentos impuros tomam e controlam a imaginação e fascinam a mente, e segue-se um quase incontrolável desejo para a prática de atos impuros. Se a mente fosse educada a contemplar assuntos elevados, a imaginação ensinada a refletir sobre coisas puras e santas, ela seria fortalecida contra esse vício terrível, degradante, destruidor do espírito e do corpo. Seria, pela disciplina, acostumada a demorar-se nas coisas elevadas, celestiais, puras e sagradas, e não poderia ser atraída para esse vício torpe, corrupto e vil. Testimonies, vol. 2, pág. 470." - Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, pág. 592.

"Alguns que fazem alta profissão de fé, não compreendem o pecado da masturbação e seus seguros resultados. O hábito longamente arraigado lhes tem cegado o entendimento. Eles não avaliam a excessiva malignidade deste degradante pecado. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 257" - Orientação da Criança, pág. 441.

"Foi-me mostrado o perigo de famílias que são de temperamento irritável, com predomínio das paixões carnais. Seus filhos não devem ter permissão para fazer dos ovos sua alimentação, pois esta espécie de alimento - ovos e a carne de animais provocam as paixões sensuais. Isto torna muito difícil vencerem a tentação para condescender com a pecaminosa prática da masturbação, a qual nesta época quase é praticada universalmente. Este hábito debilita as faculdades físicas, mentais e morais, e obstrui o caminho para a vida eterna" - Mens. Escolhidas, vol. 3, pág. 286.

"Algumas crianças começam a prática da masturbação na infância; e ao avançarem em anos, as paixões concupiscentes crescem com o seu crescimento e fortalecem-se com a sua força. Não têm mente tranqüila. Meninas desejam a companhia de rapazes, e estes a das meninas. Seu comportamento não é reservado e modesto. São ousados e atrevidos, e permitem-se liberdades indecentes. O hábito da masturbação degradou-lhes a mente e manchou-lhes a alma. Testimonies, vol. 2, pág. 481" - Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1, pág. 231.

"Geralmente os pais não suspeitam que os filhos compreendem algo a respeito do vício [masturbação]. Em muitíssimos casos, os pais são os verdadeiros pecadores. Têm abusado dos privilégios matrimoniais e, pela condescendência, fortalecido suas paixões sensuais. E ao se fortalecerem estas, têm-se enfraquecido as faculdades morais e intelectuais. O espiritual tem sido superado pelo animalesco. Nascem crianças com tendências animais grandemente desenvolvidas, tendo-lhes sido transmitido o próprio retrato do caráter dos pais. ... Os filhos nascidos desses pais quase que invariavelmente se inclinam aos repulsivos hábitos da masturbação. ... Os pecados dos pais serão visitados sobre seus filhos, pois os pais lhes têm dado o estigma das próprias tendências licenciosas. Testimonies, vol. 2, pág. 391" - Orientação da Criança, pág. 442.

"Tem-me sido mostrado que pessoas de comportamento aparentemente bom, que não tomam injustificável liberdade com o outro sexo, eram culpadas de praticar a masturbação quase todos os dias de sua vida" - Ibidem.

"Há algumas crianças que têm as faculdades morais grandemente desenvolvidas, e que, associando-se com crianças que têm o vício da masturbação, se iniciam na mesma prática. O efeito será com muita freqüência torná-las melancólicas, irritáveis e ciumentas. Apesar disso, elas podem não perder o respeito ao culto religioso nem demonstrar especial infidelidade quanto às coisas espirituais. Às vezes, sofrerão profundamente sentimentos de remorso, e se sentirão degradadas aos próprios olhos, perdendo o respeito próprio. Testimonies, vol. 2, pág. 392" - Idem, pág. 447.

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Vemos que a masturbação é grandemente reprovada pelo Senhor, e é uma das causas de tanta degradação moral entre adolescentes, jovens e até mesmo adultos casados.

Mesmo que os "sexólogos" da atualidade defendam que a masturbação é útil para o desenvolvimento sadio da sexualidade, devemos preferir ficar com o que Deus nos disse através de Seus mensageiros fiéis.

Mas, para aqueles que estão sendo vencidos nesta batalha, resta a sublime esperança de que...

"... onde abundou o pecado, superabundou a graça" - Rom. 5:20

Faça sua parte... e Deus certamente fará a dEle.

Ellen White era racista?

Mais de uma vez já me questionaram sobre algumas declarações de Ellen White sobre o casamento entre brancos e negros.

Existe um Centro Apologético (em teologia, "apologia" significa "defesa da fé") aqui no Brasil que "adora" falar mal dos Adventistas, uma das principais "seitas" heréticas, segundo eles. Os "estudiosos" deste Centro gostam de usar esta foto ai do lado, para chamar a atenção para o assunto.

Como é possível que você já tenha se deparado com esta questão referente ao "racismo" por parte de Ellen White, estou disponibilizando um material que preparei há algum tempo sobre este assunto.

Se ainda não ouviu falar de mais esta absurda acusação contra nós, Adventistas do 7º Dia, aproveite para ficar sabendo, e ver o que realmente é verdade sobre o tema.