sábado, 17 de outubro de 2009

Chip MONDEX




Trata-se, segundo os relatos, de um sistema novo de controle humano, o qual se constitui em um CHIP a ser implantado sob a pele das pessoas, e que substituirá os atuais documentos, além de poder rastrear a localização de qualquer ser humano na face da terra.

Porém, o que tem causado mais "apreensão" por parte de alguns evangélicos (e Adventistas, em especial), é o fato de o tal CHIP só poder ser implantado em 2 locais do corpo humano: na testa ou na mão direita (entendeu o porquê da apreensão?). A alegação é de que as pesquisas científicas comprovaram que apenas nestes 2 pontos do corpo é que a implantação do artefato seria eficaz.

O irmão que mencionei acima, então, estava curioso para saber se este chip não seria a "marca da besta", uma vez que "cumpre" direitinhos as características descritas em Apocalipse. Será?!

Eu já tenho conhecimento deste material "publicitário" há mais de 5 anos. Desde aquela época eles já diziam que o tal chip seria uma realidade mundial em pouco tempo (1 a 2 anos)... e até hoje nada!

Sabe qual o motivo?

Porque tudo isso me parece ser uma grande fantasia.
Parece não passar de uma montagem que alguns fizeram utilizando-se de versos bíblicos isolados para tentarem apresentar uma "novidade"... algo que pudesse ser original e chamar a atenção. Infelizmente muitos caem nessa conversa mole, e até de púlpito eu já soube de pessoas pregando estas tolices.

A Bíblia é muito clara em dizer que a marca da besta não será algo "físico", "material", mas sim o resultado de uma aceitação consciente da observância do dia que Roma colocou no lugar do Dia do Senhor.

Eu acredito que esta história toda de MONDEX partiu de alguma seita fanática americana (ou talvez até brasileira), que existem aos montes por lá (e por aqui também), com o objetivo de alarmar as pessoas. Mas vê-se que o conhecimento profético deles é muito limitado, em comparação com a grande luz que nós, Adventistas do 7º Dia, recebemos sobre o tema.

Veja algumas inconsistências que eu facilmente detecto nesta história de chip sub-cutâneo:

1. Uma tecnologia tão eficiente e moderna (com baterias de lítio, rastreamento por satélite, chips milimétricos, etc.) não é nada barato. Se cada um custasse cerca de 1 dólar APENAS, seriam necessários quase 7 BILHÕES DE DÓLARES para colocar um chip desse em cada habitante do mundo (pois a profecia diz que a marca da besta seria algo de proporções globais). É claro que este valor não é nada alto para as grandes potências, mas o que dizer das cidades humildes dos recônditos deste planeta? Os moradores do sertão nordestino, das tribos amazônicas, os canibais da África, etc., teriam todos acesso a tanto dinheiro? Pense, sem preconceitos, e reflita por si mesmo...

2. Um implante populacional desta magnitude, mesmo que houvesse tanto dinheiro para isso, demoraria muito para atingir estas populações que hoje vivem em situações econômicas e sociais de total isolamento de qualquer desenvolvimento tecnológico (países da África, Oceania, Ásia, etc.). Pode ser algo muito "realista" para um morador do desenvolvido sistema americano, ou de grandes metrópolos como São Paulo, Curitiba, Rio, etc... mas certamente não passa de ficção e utopia para alguém que vive nos distantes rincões africanos (ou do nosso sertão nordestino), sem o mínimo nem mesmo para se alimentar diariamente.

3. Por que na mão direita? O que, fisiologicamente, a mão direito tem que a esquerda não tem? Isso mais me parece uma tentativa desesperada de forçar o texto bíblico. Gostaria que algum especialista em Medicina me respondesse isso...

4. Se é tão simples para implantar, por que eles dizem que é tão perigoso para retirar? A mesma "intervenção cirúrgica" de colocação não seria semelhante à de retirada? Mais uma vez, gostaria da opinião de algum "Doutor", e não dos escatólogos de plantão...

Entre outros pontos...

É óbvio, pois está na Bíblia, que a marca da besta será um sistema de dominação mundial, que afetará especialmente o modo de vida econômico (compra e venda) das pessoas. Certamente haverá algum tipo de "controle" sobre as pessoas, e eu tenho algumas opiniões particulares sobre isso. O que me causa espanto é ver que pessoas até professamente conhecedoras das profecias se contaminem com alarmismos como este do tal chip MONDEX.

Eu acredito, sinceramente, que não devemos dar ouvidos a este tipo de notícias alarmistas, que mais parecem fruto de uma mente fanática (ou mal intencionada), desejosa de desviar a atenção do que realmente é declarado nas profecias apocalípticas: que teremos que escolher entre adorar a Deus no dia que Ele escolheu (o sábado), ou adorar ao diabo no dia que este escolheu (o domingo - cf. Dan. 7:25).

"Quando a observância do domingo for reforçada pela lei, e o mundo for iluminado a respeito desta obrigação do verdadeiro sábado, então todo o que transgredir o comando de Deus, de obedecer a um preceito que não tem autoridade superior a não ser a de Roma, honrarão então ao papado mais do que a Deus. ... Irão com isso aceitar o sinal de obediência a Roma — “a marca da besta” - Ellen White, GC, pp. 433-451; Ev, pp. 233, 234.

"Receber a marca da besta na fronte é, entendemos, dar o consentimento consciente e julgamento a esta autoridade (a primeira besta), na adoção de tal instituição que constitui a marca; recebê-la na mão é admitir obediência por um ato externo. A marca é o sinal, não da besta de dois chifres, nem da imagem da besta, mas da besta papal. ... A marca da besta é entendida como sendo uma confrontação do sábado que foi instituído em oposição de Jeová, que já mostramos no cap. 7:1-3, como sendo o selo do Deus vivo" - Uriah Smith, Thoughts on Revelation (Reflexões Sobre o Apocalipse, 1865, 1867), p. 224.

O que passar disso é anátema!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sinal do Fim

E será pregado este evangelho do reino por todo mundo, para testemunho de todas as nações, então virá o fim” (Mat. 24:14)

Para sabermos sobre a proximidade do fim devemos atentar para o cumprimento das profecias. Mas para sabermos algo consistente sobre o fim, devemos atentar para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, aquela que tem a incumbência de pregar este evangelho a todas as nações (Mat. 28:19 e 20). Enquanto a igreja estiver em estado de Laodicéia, morna, o fim não virá. Mas assim que a igreja de CRISTO despertar, e isto é o reavivamento, a oposição aparece, e se desencadeia o fim, e JESUS volta. “Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva igreja, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição” (História da Redenção, 325).

Então vem a pergunta: a Igreja Adventista está reavivando, ou ainda não? Resposta: está sim, e o reavivamento está acelerando.

Em 2006, nos Estados Unidos das América, foi distribuído um livreto sobre os Dez Mandamentos. Em 2007, no Brasil se fez o mesmo. Antes disso, a igreja, por meio da liderança maior, vem desenvolvendo programas de reavivamento em todos os lugares, como as 40 madrugadas, e outros programas. Foi distribuído o folheto Viva com Esperança, o livreto Sinais de Esperança e agora vai ser disponibilizado o livro Tempo de Esperança, do pastor Mark Finley. Isso para citar alguns exemplos. Nessas campanhas de distribuição de livretos e folhetos milhares saem às ruas num só dia, como foi no caso do folheto, que deve ter mobilizado perto de um milhão de pessoas.

A campanha “Impacto Esperança” de 2010 terá como tema principal o sábado bíblico, ensinando sobre as bênçãos de sua santificação. Esse será, sem dúvida alguma, o maior impacto que a IASD terá dado na América Latina desde que foi fundada, mas não o maior daí por diante, pois esse reavivamento continuará crescendo, até o dia em que a grande incumbência for concluída com todo o poder do ESPÍRITO SANTO.

Portanto, para quem deseja saber, o fim está próximo e JESUS vai voltar logo. Esse é o sinal!

Fonte - Cristo Voltará
Postado por Verdade Presente às 10:37 0 comentários
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Terremoto atinge o centro da Itália
ROMA, 14 SET (ANSA) - Um terremoto de 4,2 graus na escala Richter atingiu hoje o centro da Itália, entre Bolonha e Florença, mas não causou vítimas nem danos materiais graves, de acordo com as primeiras informações de autoridades locais.

O abalo sísmico, que ocorreu por volta das 22h locais (17h em Brasília), teve seu epicentro entre as comunas de Barberino del Mugello, Scarperia e Borgo San Lorenzo, na Toscana, a uma profundidade de 3,5 quilômetros.

No local, temendo desabamentos, famílias deixaram suas residências e se concentraram nas ruas. O tremor também foi sentido nas províncias de Modena, Ímola, Pistoia e Prato. Dez minutos depois, uma réplica de 2,8 graus foi registrada.

"A partir das primeiras informações, não temos relatos de danos", disse Demetrio Egidi, funcionário da Defesa Civil local.

No dia 6 de abril, um terremoto de 5,8 graus na escala Richter atingiu a região de Abruzzo, também no centro da Itália, deixado quase 300 mortos e mais de 50 mil pessoas desabrigadas

Fonte - Ansa
Postado por Verdade Presente às 10:34 0 comentários
Marcadores: Mundo
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Segunda-feira, 14 de Setembro de 2009
video
"A alimentação cárnea é prejudicial ao bem estar físico e devemos aprender a passar sem ela. Os que estão em condições de seguir o regime vegetariano, mas atêm-se às suas preferências, comendo e bebendo o que lhe apraz, aos poucos se tornarão descuidados das instruções que o Senhor lhes deu no tocante às outras verdades e seerão por fim incapazes de entendê-las, colhendo o que semearam..." E.W.( T9, 156-157)
Postado por Verdade Presente às 10:58 0 comentários
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Promessas de Deus ou dos homens?
A ganância desenfreada mais uma vez mostrou o caráter dissimulado de pessoas que lucram com a boa fé dos membros das igrejas. Diante de tantos fatos negativos mostrados na mídia, muitos podem se perguntar: “É correto dar dinheiro às igrejas?” Vamos buscar respostas bíblicas que revelam se dízimos e ofertas são da vontade de Deus ou de homens. Para começar, precisamos entender um termo que muitos conhecem, mas que atualmente possui sentido pejorativo: mordomia. A primeira ideia que pode nos vir à cabeça quando falamos de mordomia é a de alguém folgado que quer ser servido. E talvez imaginemos o mordomo como aquela figura sóbria, com uma bandeja na mão e que geralmente leva a culpa quando um crime acontece. Entretanto, ao consultar um dicionário, percebemos que mordomo simplesmente é alguém que administra uma casa ou os bens de alguém. Aí está o ponto: todos nós somos mordomos. O que quero dizer é que apenas administramos tudo o que o Senhor nos põe à mão (não só financeiramente, mas também nosso corpo, nosso tempo, etc.). Quando nascemos, nada trazemos a este mundo e dele nada levamos, quando morremos. Ninguém, por mais rico, famoso ou notório que seja, leva algo desta vida.

Agora que chegamos à conclusão de quem é o dono de todas as coisas, pois “ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1), podemos dar o segundo passo e entender o que é o dízimo. A palavra “dízimo” quer dizer a “décima parte”. Em Levítico 27, lemos: “Também todas as dízimas da terra, tanto do cereal do campo como dos frutos das árvores são do Senhor, santas são ao Senhor.” Os servos de Deus dizimaram desde o princípio. Abrão de tudo Lhe dava o dízimo (Gênesis 14:18-20). Jacó em seu pacto com Deus também prometeu dar-Lhe o dízimo (Gênesis 28:20-22). Diversas vezes a Bíblia mostra os filhos de Deus sendo fiéis por meio dos dízimos. Portanto, concluímos que devemos devolver ao Senhor apenas um décimo daquilo com o que Ele nos agraciou, não importando o valor, mas sim a fidelidade e gratidão a Ele. Vemos nisso claramente a sabedoria de Deus, que instituiu uma porcentagem do que recebemos e não um valor fechado, para que todos possam ser leais em conformidade com o que têm.

As ofertas também fazem parte da gratidão ao Senhor. Contudo, isso é algo individual entre cada um e Deus. “Cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido” (Deuteronômio 16:17). Nunca devemos ser persuadidos ou até mesmo coagidos a dar ofertas. Elas devem ser voluntárias e seu valor, como citado no verso bíblico acima, na proporção em que possamos dar.

Já descobrimos quem é o dono dos dízimos e das ofertas, como foi criado esse sistema e agora resta a pergunta: Para onde devem ir esses recursos?

Em números 18:21-24, conferimos que tudo devia ser entregue aos levitas, que eram os sacerdotes da época. Eles viviam apenas dos dízimos, visto que prestavam serviço exclusivamente no santuário de Deus. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa; e provai-Me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Malaquias 3:10). Note que nesse verso é dito que os dízimos devem ser levados à casa do Senhor, ou seja, eles devem ser levados à igreja. Na segunda parte do verso, é dito que em consequência disso Deus nos abençoará.

Vou abrir aqui um parêntese: esse é o grande argumento usado pelos charlatães da fé. É dar para receber. E receber mais ainda do que foi dado, sem medida! Reflitamos, no entanto, com atenção. Deus não é alguém com quem se barganhe. Ele é o Senhor dos Céus e da Terra. Não devemos oferecer nossos dízimos e ofertas com a intenção de receber algo em troca. E então você pode dizer, mas Deus não prometeu bênçãos sem medida? Claro que sim. Isso não quer dizer que automaticamente você receberá algo (e ainda mais do que deu), e que esse algo sejam as coisas que você julga merecer. As bênçãos de Deus não são apenas bens materiais. Saúde, família, paz, proteção, conhecimento, bem-estar espiritual e mental – e, principalmente, a graça da vida eterna pelo sacrifício do filho de Deus – são bênçãos sem medida, que dinheiro algum compra. Ser rico, estar bem financeiramente, não é pecado. Mas esse não deve ser o foco de nossa vida. Deus deve estar em primeiro lugar.

No Novo Testamento, Jesus não desaprovou esse sistema: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas” (Mateus 23:23). Na realidade, Jesus confirmou que era correto devolver o dízimo e que também temos a obrigação com a justiça, a misericórdia e a fé. Paulo, já depois da morte de Jesus, ratifica em 1 Coríntios 9: 14 essa prática: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.”

Os dízimos e ofertas são propriedade de Deus, os quais Ele determinou que fossem usados para sustento dos que pregam o evangelho, para manter Sua casa (as igrejas) e para levar Sua palavra aos que ainda não a conhecem. Portanto, sejamos fiéis em nossos dízimos e generosos em nossas ofertas. Não esperando algo em troca, e sim expressando a Deus e somente a Ele nossa fidelidade, amor e gratidão.

E em relação aos que usam a Bíblia e o nome de nosso Senhor Jesus para enriquecer, esses serão julgados... Eles podem até escapar da justiça humana, mas certamente não do tribunal divino. “Roubará o homem a Deus? Todavia vós Me roubais, e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a Mim Me roubais, sim, vós, esta nação toda” (Malaquias 3:8, 9).

(Lucila Tiujo dos Reis é jornalista em Curitiba, PR)

Leia também: “Igreja: a imunidade tributária e o dízimo inflacionado”
Postado por Verdade Presente às 06:23 0 comentários
Marcadores: religião
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O Criador, o sábado e as “folhas de outono”

No fim da manhã desta sexta-feira, os mais de 300 funcionários da matriz da Casa Publicadora Brasileira (uma das mais de 50 editoras adventistas espalhadas pelo mundo) participaram de uma cerimônia significativa e singular. Quando o sinal soou extraordinariamente às 11h30, nos dirigimos à plataforma da expedição de cargas. Junto à pequena multidão havia três caminhões com duas mil caixas contendo 400 mil livros Tempo de Esperança, do pastor Mark Finley. A campanha Impacto Esperança do ano que vem terá como tema principal o sábado bíblico e vai mostrar ao povo da América do Sul que o quarto mandamento da Lei de Deus é uma bênção para a humanidade, consistindo num tempo sagrado para adorar o Criador, servir aos necessitados e manter comunhão mais íntima com a família.

De cima da plataforma, o diretor geral da editora, pastor José Carlos de Lima, leu Isaías 58:1-3 e disse que há muitas pessoas buscando justiça e esperança. “Nos sentimos felizes em poder oferecer isso a elas”, completou. O diretor financeiro, pastor Edson Medeiros, disse estar com o coração apertado de emoção. “Minha família foi alcançada pela Palavra de Deus graças a um livro da Casa Publicadora”, explicou.

Depois de uma oração proferida pelos pastores Rubens Lessa (redator chefe) e Ozeas Moura (editor), posamos para uma foto ao lado dos caminhões que no domingo de madrugada sairão com a preciosa carga rumo a Brasília, cidade escolhida para o lançamento da campanha evangelística de 2010. O plano é que cada família da capital brasileira receba um livro.

Além do livro Tempo de Esperança (cuja tiragem total chegará a 5,4 milhões de exemplares), editores da Casa Publicadora Brasileira e da editora adventista da Argentina escreveram textos que mostram o sábado como um antídoto para o estresse e apresentam os benefícios desse dia sagrado para a saúde física e mental, entre outras vantagens. Esse material foi reunido na revista Um Dia de Esperança. No dia 31 de agosto, com a presença de líderes da igreja no Brasil e do presidente da Divisão Sul-Americana, pastor Erton Köhler, foi realizada nas dependências da editora brasileira uma cerimônia de lançamento da revista que terá tiragem de 19 milhões, em língua portuguesa.

Há mais de um século, Ellen White, uma das fundadoras da Igreja Adventista, escreveu: “As publicações devem ser multiplicadas e espalhadas como folhas de outono. Esses mensageiros silenciosos estão iluminando e modelando a mente de milhares” (O Colportor-Evangelista, p. 5). “A verdade deve ser dita com sinceridade, em folhas soltas e brochuras, e estas, espalhadas como folhas de outono” (Eventos Finais, p. 89).

Hoje vimos se cumprir parte dessa recomendação da mensageira do Senhor. É maravilhoso poder assistir e fazer parte desse momento especial. Jesus tem pressa de voltar!

Michelson Borges
Postado por Verdade Presente às 06:16 0 comentários
Marcadores: adventismo
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Sábado, 12 de Setembro de 2009
Mudanças na umidade relativa do ar propiciam disseminação de doenças

Gotículas de água com poeira, vírus e bactérias se formam no ambiente.
Oscilação continua nas próximas semanas, diz meteorologista.

terça-feira (8), após o feriado de 7 de setembro, o paulistano começa a semana debaixo de chuva. A umidade relativa do ar chega a cerca de 90% e com ela aumenta também a formação de gotículas de água carregadas com a poeira em suspensão, vírus e bactérias. Elas são invisíveis, mas causam resultados claros.

“As gotículas ficam vaporizadas no ambiente e são inaladas, com isso aumenta o risco de infecções, sinusites, rinites, gripes, resfriados, e pneumonias”, explica o pneumologista Alex Macedo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Com o aumento da umidade do ar, a consequência mais direta é a queda da temperatura. Com isso, as pessoas tendem a se concentrar mais em locais fechados, o que contribui para a rápida disseminação de doenças.

Para as pessoas que já têm doenças pulmonares, como asma, enfisema e bronquite, o problema é pior. “Para eles, a situação se agrava mais, pois o risco de contraírem essas infecções é maior e suas doenças acabam sendo exacerbadas”, diz Macedo.


Apesar de não ser o principal agravante, o que popularmente é chamado de “choque térmico” também não pode ser desconsiderado. “A mudança brusca de temperatura leva a uma diminuição momentânea das defesas do corpo, principalmente das vias aéreas como a garganta”, afirma o pneumologista.


As mudanças de temperatura e umidade do ar se tornaram comuns em São Paulo durante o inverno. No dia15 de agosto, a cidade registrou o menor índice de umidade desde que ele começou a ser medido, em 1963. Os 10%, medidos por volta das 15h daquele dia, são compatíveis com a média observada no deserto do Saara.

A má notícia é que nas próximas semanas, a tendência continua a ser a oscilação.

“Estamos num período de transição, saindo do inverno e indo para a primavera. Nesta fase, podemos ter momentos em que pode chover mais como o que tivemos nesta semana e outros mais secos também”, explica o meteorologista Olívio Bahia Neto, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).“É um período em que a estação não fica bem caracterizada.”
Postado por Verdade Presente às 10:42 0 comentários
Marcadores: saúde, Sinais
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Suíça busca benção do papa para conter derretimento de geleiras

ZURIQUE (Reuters) - Após séculos de orações para que uma geleira local parasse de se expandir, moradores de aldeias suíças agora estão tentando uma audiência com o papa Bento 16 para obter sua bênção às preces contra o aquecimento global que está causando o degelo.

Em 1678, os habitantes das aldeias alpinas de Fieschertal e Fiesch fizeram formalmente a promessa de viverem virtuosamente e rezar para deter a expansão do glacial Aletsch, o maior da Europa, que havia provocado o transbordamento de um lago, inundando suas casas.

Para reforçar suas preces, eles começaram a realizar uma procissão anual a partir de 1862, quando a geleira chegou a seu máximo, durante a pequena Era do Gelo pela qual passou a Europa em meados do século 19.

Mas as aldeias agora querem a permissão do papa para mudar sua promessa, já que o glacial está derretendo rapidamente por causa das mudanças climáticas. Por isso, pediram uma audiência com o pontífice. Eles esperam obter a audiência em setembro ou outubro, disseram em um comunicado.

Os glaciais da Suíça encolheram 12 por cento na última década por causa das temperaturas mais altas e redução da neve.

Glaciais são uma fonte importante de água para as usinas hidroelétricas suíças e também uma atração turística.

Pesquisadores preveem que até 2050 as temperaturas nos Alpes suíços vão subir 1,8 graus no inverno e até 2,7 graus no verão, até 2050.
Postado por Verdade Presente às 10:38 0 comentários
Marcadores: ambiente, Aquecimento, clima
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Obama tem confiança do mundo para acordo climático

Reuters/Brasil Online

Por Deborah Zabarenko

WASHINGTON (Reuters) - Apesar de ter diversos outros problemas urgentes para confrontar, o presidente dos EUA, Barack Obama, ainda goza da confiança de líderes ambientais e empresariais para enfrentar o desafio da mudança climática.

"Ele tem muitas montanhas para escalar, mas acho que já demonstrou uma grande liderança e uma grande capacidade de liderar em múltiplas questões", disse nesta semana Yvo de Boer, chefe do Secretariado de Mudança Climática da ONU, no evento Reuters Global Climate and Alternative Energy Summit.

Embora Obama e o Congresso priorizem a discussão de projetos relativos a saúde e economia, De Boer e outros observadores do setor dizem que seu governo mantém o foco na questão climática antevendo a cúpula da ONU em Copenhague, em dezembro, que tentará lançar um novo tratado global contra a mudança climática.

Mas Joan Ruddock, vice-ministra britânica para Energia e Clima, admitiu que a equipe de Obama terá problemas em aprovar a tempo a nova legislação ambiental no Senado.

"A comunidade mundial terá de fazer um julgamento sobre quais promessas eles poderão fazer sem uma base legislativa, e quão aceitável isso é", disse Ruddock em entrevista durante o evento da Reuters.

"Não duvidamos das suas boas intenções e estamos incentivando-os o tempo todo a ver o que podem apresentar e fazer disso o mais ambicioso possível", acrescentou.

De Boer disse que Obama precisa de um "avanço internacional" em Copenhague para que possa dizer ao eleitorado dos EUA: "Nós moldamos algo em Copenhague que está à altura do desafio, e estamos todos colocando nosso peso (para cumprir)."

Segundo Carl Pope, diretor-executivo da entidade Sierra Club, não é necessário que os EUA tenham uma legislação formal para demonstrar seu empenho na reunião global de dezembro.

"O que devemos obter de Copenhague é um compromisso de identificar todas as coisas que podemos fazer juntos para entrar em um caminho diferente, e acho que isso é factível", disse Pope.

"Não estou seguro de que seja essencial para isso que o Congresso dos EUA tenha aprovado a legislação, porque não se trata de cronogramas bipartidários, trata-se de investimentos e incentivos."

MDL

Jeff Kenna, executivo-chefe da empresa contabilizadora de carbono Camco International, disse ser improvável que o Senado aprove neste ano uma legislação climática com um sistema de limites e créditos para as emissões de gases do efeito estufa.

Na opinião dele, os EUA virão a se tornar o maior mercado global de créditos de carbono, mas um mecanismo para isso só será adotado no país em 2012 ou 13.

Lex de Jonge, presidente da comissão da ONU que concede créditos por projetos de energia limpa, sob o processo conhecido como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), disse estar "muito feliz com os desenvolvimentos sob Obama".

"Ainda há algumas forças críticas ao MDL, mas elas se baseiam em argumentos que não são mais válidos."

Alden Meyer, diretor de estratégia e política da União de Cientistas Preocupados, disse que parte da comunidade internacional está frustrada com a demora na tramitação da legislação climática dos EUA.

Porém, segundo ele, "não há a sensação... na comunidade ambiental de que a Casa Branca tenha abandonado a questão e esteja se afastando dela."

Recentes pesquisas indicam que a maioria dos norte-americanos aprova a forma como Obama trata da questão energética.

No levantamento de agosto do Washington Post-ABC News, 52 por cento eram favoráveis ao sistema de limites e créditos de carbono. No mesmo mês, pesquisa Zogby apontou que 71 por cento dos eleitores são favoráveis ao projeto climático já aprovado na Câmara.


Postado por Verdade Presente às 10:31 0 comentários
Marcadores: ambiente, Aquecimento
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O que é a Igreja Adventista do Sétimo Dia? (IASD)

Os Adventistas do Sétimo Dia são, doutrinariamente falando, herdeiros do Movimento Milerita da década de 1840. Apesar do nome “Adventista do Sétimo Dia” ter sido escolhido em 1860, a denominação só foi organizada oficialmente em 21 de maio de 1863, quando o movimento era composto de 125 igrejas e 3.500 membros. O trabalho se concentrava mais na América do Norte até 1874, quando J. N. Andrews foi enviado para a Suíça como primeiro missionário oficial além-mar. A África foi penetrada em 1879, quando o Dr. H. P. Ribton, um recém-convertido na Itália, mudou-se para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto foi encerrado quando houve uma revolução nas redondezas da escola. O primeiro país não-protestante a ser atingido foi a Rússia em 1889 com a chegada de um ministro.

Em 20 de outubro de 1890 a escuna Pitcairn aportou em São Francisco, Califórnia e logo se ocupou em levar missionários para as Ilhas do Pacífico. Os adventistas do sétimo dia entraram em países não-cristãos pela primeira vez em 1894 – Costa Dourada, (Gana), África Ocidental, e Matabeleland, África do Sul. Neste mesmo ano missionários foram enviados à América do Sul, e em 1896 havia também representantes no Japão. A Igreja atualmente tem seu trabalho estabelecido em 204 países.

A publicação e distribuição de literatura foram os fatores mais importantes no crescimento do Movimento Adventista. O Adventist Review and Sabbath Herald (atual Adventist Review), o principal periódico da igreja, foi fundado em Paris, Maine, em 1850; a Youth Instructor em Rochester, Nova York, em 1852; e a Signs of the Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle Creek, Michigan, começou a funcionar em 1855 e foi legalmente incorporada em 1861 com o nome de Associação de Publicações dos Adventistas do Sétimo Dia.

O Instituto de Reforma de Saúde, mais tarde conhecido como Sanatório de Battle Creek, abriu suas portas em 1866, e a sociedade de trabalho missionário foi organizada a nível de estados em 1870. A primeira escola da rede mundial de ensino da Igreja foi estabelecida em 1872, e em 1877 deu-se início à associação de Escolas Sabatinas. Em 1903 o escritório central da denominação mudou-se de Battle Creek, Michigan, para Washington, DC, e em 1989 para Silver Spring, Maryland.

A principal mensagem dos adventistas do sétimo dia pode ser sintetizada no “evangelho eterno,” a mensagem cristã básica de salvação pela graça mediante a fé em Cristo, a tríplice mensagem de Apocalipse 14: 6-12, o chamado para adorar ao Criador, “ pois é chegada a hora do Seu juízo.” Essa mensagem é epitomizada na frase “os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.

sábado, 1 de agosto de 2009

O Futebol


O País do Futebol

É comum se ouvir que no Brasil o futebol é uma "paixão nacional", capaz de arrebanhar multidões para assistires aos grandes "clássicos". Para alguns, o futebol é visto como uma verdadeira RELIGIÃO - idólatra, diga-se de passagem. Até alguns Adventistas, fanáticos por futebol, sofrem um dilema por ocasião da Copa do Mundo, pois algumas partidas decisivas são realizadas no sábado, e ai fica a questão: "obedecer a Deus, ou à paixão?".

Eu fico pensando: o que leva uma pessoa a agir de forma tão "apaixonada" quando o assunto é o seu time do coração? Tem gente que é capaz até de MATAR para "defender" o amor pelo time (http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,AA1300780-5605,00.html); outros passam noites numa fila (dormindo no chão) para garantir um ingresso para a partida (http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Flamengo/0,,MUL186139-4282,00.html)... e a idolatria continua.

Por que o futebol (ou os esportes nacionais, de um modo geral) criam tanta obsessão em algumas pessoas?
Por que alguns seres humanos não querem passar 30 minutos ouvindo um sermão sobre a Bíblia, mas adoram quando um jogo "emocionando" vai para a prorrogação, após 2 horas de disputa?
Por que algumas pessoas não conseguem acordar cedo para ir à Igreja, mas acordam de madrugada quando a Seleção Brasileira está jogando no Japão?
Por que um jogador de futebol (alguns semi-alfabetizados) são muito mais valorizados em nosso país, do que um professor, que passa a vida inteira dedicado a formar as novas gerações? É justo um jogador ganhar (no mínimo) R$ 500.000,00 por mês, enquanto que um professor não ganha isso durante toda uma vida de estudos e dedicação?!
O que um jogador de futebol produz em sua vida para o crescimento do país, além de promover diversão passageira?

Você já observou o que alguns atacantes (até do futebol feminino) dizem quando fazem um gol? Observe o movimento dos lábios deles na próxima ocasião que você assistir uma partida pela TV. Você verá que eles costumam usar "palavrões" pornográficos para comemorarem as conquistas... Que exemplo moral está sendo dado para os jovens?! Especialmente para os que os idolatram... A grande maioria dos jogadores faz questão de ostentar uma vida de luxos e vaidades, com brinquinhos de diamante, carrões importados, ricas mansões...

Eu estou aqui fazendo uma análise crítica ao futebol, mas existem muitos outros setores da nossa sociedade que são extremamente injustos, pois supervalorizam aqueles que nada produzem de concreto para o bem social e o crescimento da qualidade de vida das pessoas. Acho que era exatamente pensando nesta sociedade injusta e mundana em que vivemos hoje, que o Espírito Santo orientou Paulo a escrever o seguinte:

"Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes" - 2Tim. 3:1-5.

Se você gosta de futebol, não deixe que ele se torne um deus em sua vida (Êxo. 20:3).

Vinho


Praticamente comum encontrarmos pessoas defendendo o vinho, dizendo que é "sagrado". Devido as referências da bíblia sobre o vinho as pessoas acreditam que degustar de vez em quando não faz mal.

Vinho na bíblia

"A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." Provérbios 4:18.


Males das Bebidas Fermentadas


Deus também tolerou as bebidas fermentadas. É evidente pelas experiências com viciados que, segundo especialistas na área de recuperação de alcoólatras, a maneira mais segura de evitar o vício é “não tomar o primeiro gole”.

Deus jamais sancionaria um hábito que, mesmo em seu moderado uso social é responsável pelas mais dramáticas e terríveis estatísticas no que se refere à degeneração da mente, corpo e espírito dos homens.

Professos seguidores da palavra de Deus jamais admitiriam envolver-se com a guerra, pelos seus horrores e mortandade, e no entanto, apóiam o “uso moderado” de bebidas alcoólicas sem considerar que as mortes por imprudência nas estradas e no trabalho, montam um número anual maior do que o de muitas guerras. Sem falar em deficientes mentais filhos de ex-bebedores sociais e agora alcoólatras, lares esfacelados, invalidez, desemprego, aos centenas e milhares além de outros males. E tudo isso causado na maioria dos casos por pessoas que bebiam socialmente, somente nos “fins de semana” e possivelmente consideravam-se “moderadas”.

Considerado doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo ainda está em expansão porque muitos, até mesmo religiosos, sancionam doutrinariamente o seu uso. Brincar com um copo desse vírus é perigoso. É brincar com veneno!
Portanto, devemos ter em mente que o uso de qualquer marca ou quantidade de bebida alcoólica é um perigo de crime contra si próprio e contra o seu próximo, e ainda ficar aquém do ideal da Escritura neste particular como veremos.

A Bebida Alcoólica no Antigo Testamento

Outro ponto importante que esclarece a questão do uso de vinho alcoólico e outras bebidas fermentadas naturalmente, bem como a tolerância de Deus quanto a essa prática, diz respeito aos hábitos e recursos alimentares dos tempos bíblicos. É claro que não dispondo das modernas técnicas de engarrafamento de sucos, sem geladeiras, sem conservantes como temos hoje e sem embalagens apropriadas, toda uma produção de sucos e sumos estavam sujeitas ao processo natural de fermentação.

Os odres (recipientes de couro costurado), vasos de barro, madeira ou metal não impediam a ação das bactérias, tendo os antigos que conviver com as condições que dispunham nesta parte. Bebiam, pois, vinho sem fermentar quando ainda novo, recém espremido das uvas, chamado no Antigo Testamento de TIROSH ou vinho novo, esta palavra aparece 38 vezes no AT. A bebida consumida tempos depois e já fermentada naturalmente, ou que foi fabricada em processo de fermentação era denominada normalmente de SHEKAR (usada 23 vezes no AT). Para bebidas em geral, fermentadas ou não, era usado o termo YAIM indistintamente, e que aparece 140 vezes no AT.

Portanto, a própria necessidade alimentar de uma bebida nutritiva e a carência de técnicas e recursos de conservação modernos, obrigava-os a terem na fermentação natural da bebida uma necessidade e mal necessário, uma vez que o grau alcoólico nestas bebidas, trazia embutido o problema do vício do alcoolismo, embriaguês e suas conseqüências morais, físicas e espirituais. Por isso o ideal era não usá-las a exemplo dos recabitas, povo abstêmio que vivia entre os israelitas, e cuja virtude e lealdade foi ressaltada pelo próprio Deus. Jer. 35:2-5.

Por outro lado, a fermentação era um bem, pois tinha para as bebidas a função de provavelmente o único e universal processo de conservação para os sucos sem a deterioração total como é o caso de muitos xaropes vendidos hoje em dia. Era, pois, um mal necessário, mas um mal. Justifica-se, desse modo, o ideal de Deus na declaração do sábio em Provérbios 23:31 a 35: “ Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente...” Não se deve nem mesmo desejá-lo, olhando-o – NÃO OLHES! Porque “no seu fim morderá como a cobra e como o basilisco picará.” E, continua o sábio: “Olharás mulheres estranhas” e, “teu coração falará perversidades”.
“Dirás: espancaram-me, bateram-me mas quando acordar beberei outra vez.”
Que desfecho terrível para um simples olhar e certamente o primeiro gole! São esses os passos para o vício: olhar, experimentar e a despeito das conseqüências, beber outra vez!

Não estamos sujeitos aos hábitos mantidos pela “dureza de corações” e atraso em que viviam os homens do passado. Não estamos obrigados a sofrer a limitação dos recursos de técnicas de conservação como eles; não precisamos nem devemos correr o perigo de consumir tais bebidas, mesmo porque, atualmente, em sua grande maioria, passam por processos industriais de fermentação e destilaria, o que aumenta artificialmente, e em muito, o teor alcoólico da bebida.
Concluímos até aqui que, se as bebidas naturalmente fermentadas eram, na antiguidade, a única forma de se estocar sucos, sendo uma necessidade daqueles tempos, apesar de suas conseqüências prejudiciais à saúde, constitui-se, para nós hoje, um uso desnecessário, contrário ã luz que temos, temerário e perigoso, mais ainda considerando-se a destilação que aumenta o seu grau alcoólico.

Certamente tal costume não concorda com o testemunho cristão e contraria o princípio bíblico, submetido ao qual todos os usos e práticas da igreja devem estar em harmonia sob pena de contradição: I Cor. 3:16, 17. Somos o templo de Deus e nada que o contamine, prejudique ou o ponha em risco deve ser usado.

Referências Bíblicas Contrárias às Bebidas Fermentadas

Veremos, agora, mais alguns textos que corroboram a recomendação de não usar bebidas fermentadas:

1. O vinho e a bebida forte fazem errar e desencaminhar até o sacerdote e o profeta. Isa. 28:7, 8.

2. Há uma maldição para os que seguem a bebedice. Isa 5:11, e outra maldição para os que dão bebida ao seu próximo. Hab. 2:15.

3. As bebidas alcoólicas são escarnecedoras e alvoroçadoras. Prov. 20:1.

4. O ideal é nem olhar para o vinho, pois é traiçoeiro, quanto mais usá-lo! Prov. 23:31, 32.

5. O beberrão cai em pobreza. Prov. 23:20, 21.

6. Não vos embriagueis com vinho, mas enchei-vos do Espírito. Ef. 5:18. A bebida alcoólica é incompatível com o Espírito Santo, conforme deixa claro a conjunção adversativa “mas”.

7. O bispo não deve ser dado ao vinho . I Tim 3:3; Tito 1:7. Mas o bom mesmo é não beber vinho devido ao escândalo que pode provocar em outros. Rom 14:21. A bebida está relacionada com as obras da carne. Gál. 5:21.

8. Normalmente, os que hoje são bêbados não começaram com a intenção de sê-lo. Cuidado! Os bêbados não entrarão no reino de Deus. I Cor. 6:10.

9. A bebida era incompatível com o serviço a Deus pois os encarregados de atividades no Santuário não podiam beber. Lev. 10:9.

10. Mesmo no conceito liberal da mãe do rei Lemuel (Prov 31:6) os que ministravam a justiça e os nobres não deviam beber. Prov. 31:4, 5.

11. Em Provérbios 31:6 acha-se a opinião da mãe do rei Lemuel e não uma posição divina sobre o assunto. Os amigos de Jó, embora piedosos, também deram opiniões religiosas equivocadas pelo que foram posteriormente repreendidos por Deus (Jó 42:7-9)

12. Miquéias adverte que um povo mau teria profetas falsos e mentirosos que defenderiam o vinho e a bebida forte. Miq. 2:11.

13. O vinho e o mosto tiram a inteligência. Osé. 4:11.

14. Pessoas dadas ao vinho são desleais, soberbas e não se contém. Hab. 2:5.

15. Aqueles que desejam fazer a vontade de Deus devem abster-se do uso, mesmo moderado, de bebidas alcoólicas, considerando as seguintes razões: a luz que temos, o ideal de Deus e os males e perigos desse hábito. A total abstinência é a posição a ser assumida por aqueles que estão preparando o caminho para a volta do Senhor como fez João Batista. (Luc. 1:15)

16. Entende-se, pois, que Jesus, nas bodas de Caná, transformou a água em vinho novo, sem fermentar (TIROSH no AT), o puro suco de uva, o vinho de melhor qualidade..

17. Em função dos argumentos acima apresentados a passagem de Deut. 14:26 é mais uma cena do hábito tolerado por Deus apesar das conseqüências e por causa das contingências.

18. Em I Tim 3:8 é recomendada a moderação em reconhecimento ao perigo que a bebida oferecia, em vista da resistência que a proibição sumária poderia provocar. Esta opinião do apóstolo foi moldada para restringir um hábito, conforme o texto deixa claro e não para sancioná-lo.

19. Em I Tim 5:23 o vinho é recomendado para uso medicinal, conforme crença do apóstolo, usado pouco com água e não puro como bebida de prazer. Este texto não serve para defender o uso ou o vício da bebida.

Conclusão

Buscar, neste caso, exemplos bíblico para justificar o consumo da bebida equivale a apoiar também o divórcio fácil, poligamia e escravidão que foram, igualmente, alvo da tolerância de Deus. Coloca-se também a Bíblia, injustamente, como co-responsável pelas tragédias decorrentes da indulgência com as bebidas fermentadas. Os costumes e práticas dos antigos, alvo da tolerância de Deus, não refletem necessariamente a vontade divina.

O verdadeiro cristão jamais defenderá tal hábito.

Pr. Demóstenes Neves da Silva

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pecado


Que é o pecado? Pecado é transgredir a lei de Deus. A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.” A Bíblia diz em 1 João 5:17 “Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte.”
O que é a lei de Deus? Deus escreveu a Sua lei com o Seu próprio dedo em tábuas de pedra. A Bíblia diz em Êxodo 20:3-17 “[1]Não terás outros deuses diante de mim. [2]Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. [3]Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão. [4]Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. [5]Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. [6]Não matarás. [7]Não adulterarás. [8]Não furtarás. [9]Não dirás falso testemunho contra o teu proximo. [10]Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.”
Os princípios básicos da lei de Deus resumem-se numa só palavra - Amor. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
O pecado sai de dentro de nós. A Bíblia diz em Marcos 7:20-23 “E prosseguiu: O que sai do homem , isso é que o contamina. Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem.”
Ninguém é melhor que os outros porque todos pecamos. A Bíblia diz em Romanos 3:9-10 “Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem sequer um.”
Sem Jesus, a consequência do pecado é a morte. A Bíblia diz em Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”
E se não tenho a certeza quais são os meus pecados? A Bíblia diz em Salmos 139:23-24 “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.”
Confesse os seus pecados a Deus e será perdoado. A Bíblia diz em 1 João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
Há algum pecado imperdoável? A Bíblia diz em Lucas 12:10 “E a todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado.”
Para simbolizar o nosso desejo de deixar o pecado devemos ser baptizados. A Bíblia diz em Lucas 3:3 “E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados.”
Se sente que é um pecador já sem remédio, que deve fazer?
Primeiro, reconhecer o seu pecado. A Bíblia diz em Salmos 51:2-4 “Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.”
Segundo, pedir que o seu pecado seja perdoado. Deus diz que pode começar uma vida nova. A Bíblia diz em Salmos 51:7-12 “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável. Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.”
Terceiro, acreditar que Deus o perdoou e parar de se sentir culpado. A Bíblia diz em Salmos 32:1-6 “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão.”

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Porque as pessoas sofrem?


Cada ser humano, de todas as raças, religiões, ou ateus, percebe que algo está errado no mundo. Existe um espírito oculto que induz a humanidade a escolher o mau comportamento, os crimes, destruindo os próprios fundamentos da sociedade. A palavra de Deus diz que se trata de uma inteligência superior à nossa, que está combatendo as boas coisas que Deus criou e ensinou, afligindo assim os seres humanos. As escrituras chamam de Diabo e satanás. I Pedro 5:8. De acordo com este texto Satanás não é um personagem de lendas, ele existe e é comparado com um leão buscando destroçar e engolir a você e a mim.
O termo ‘’satanás’’ é de origem hebraica, significa adversário, e aparece 54 vezes na bíblia. O termo ‘’Diabo’’ é de origem grega e significa acusador falso, e é encontrado 54 vezes no NT.
Todas as coisas no universo foram criadas por vontade e poder de Deus, menos Satanás. Deus criou à Lúcifer, um anjo perfeito e o mais inteligente. Lúcifer significa anjo de luz’’. Ezequiel 28:13-17. Deus o colocou como querubim cobridor, categoria angelical mais elevada. Salmos 99:1
Portanto este lindo anjo e poderosos a espalhar entre os anjos que possuía uma maneira melhor de governar, mas que Deus apesar de sábio e poderoso era muito rígido e que ninguém conseguiria atender Suas exigências. Um terço dos anjos aderiu à tese de Satanás, e dois terços dos anjos não o seguiram.
Satanás foi ousado, ele também disfarçou em uma serpente e enganou Eva, que escolheu rebelar-se contra Deus, e ela induziu Adão.
Naquele momento Satanás pensou ter colocado Deus em um impasse sem solução, porque se Deus destruísse o casal a tese de Lúcifer estaria certa. Mas veja a beleza das escrituras, mostrando o amor tem recursos que só o amor reconhece. Deus chegou para Adão e Eva e disse: ‘’Vocês sabem que devem morrer. Mas eu os criei para viver, eu os amo muito, por isso eu vou morrer no lugar de vocês.
A experiência humana poderia ter acabado ali no Éden, sem nenhuma esperança de vida para o ser humano. Mas Jesus disse corajosamente: ’’Vou esmagar a cabeça da serpente’’. Ele o fez quando morreu na cruz por você, e o golpe final será no dia de seu regresso e esta terra e, sua segunda vinda. Prepara-te. Jesus te ama

terça-feira, 30 de junho de 2009

O sábado


É estranho que hoje, as pessoas aceitem os Dez mandamentos como sendo apenas nove.
Uma religião foi mais longe e transformou os dez em oito, sumindo com o segundo e mudando o quarto, duplicando o décimo.

É estranho como as pessoas pensam… Vale o mandamento “Não matarás”, o “amarás a Deus sobre todas as coisas”, e até vale o “não levantarás falso testemunho”; mas o mandamento para “guardar o sábado”, este não vale. Agem como se o Sábado tivesse sido abolido, mudado, riscado, e cumprido. E os outros mandamentos? Não? Por que?

O Quarto Mandamento

Antes de continuar, vamos reler os Dez mandamentos, com estão na Bíblia. Você pode ler Êxodo 20: 3-17 na sua Bíblia ou conferir, nas primeiras páginas deste livro a sua transcrição.

Muito bem, agora que você já tem um visão geral do caráter de Deus e sua representação na Lei, vamos analisar o “polêmico” quarto mandamento.
Qual é sua origem, sua importância, seu objetivo e, afinal, por que ele não é obedecido hoje em dia pela maioria dos cristãos?

O Sábado surgiu há muito e muito tempo atrás, junto com o primeiro homem, Adão.
Na verdade, Deus fez o Sábado por causa dele, de Adão.

Com a criação, Deus estabeleceu a ordem que deveria governar o mundo. Criou o dia e a noite, a semana, os meses lunares, os anos solares, enfim, pôs tudo em ordem, como é de sua natureza e entregou tudo para o homem a fim de que este usufruísse da sua criação, com sabedoria.

Junto com o “pacote” dado por Deus, veio o Sábado de descanso, criado por Ele para que, depois de seis dias de trabalho, o homem pudesse parar e se lembrar de que tudo o que ele tem vem de Deus, nosso Criador.

O Sábado foi criado por causa do homem. Leia o que Jesus disse:
“ O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” Marcos 2:27

Da mesma forma pela qual Adão amava a Deus e procurava fazer a Sua vontade, também guardava o Sábado como memorial eterno daquele que o criará. Afinal, este foi um mandado especifico de Deus, e não houve nenhum dispositivo que o revogasse.

E assim foi, de Adão para Sete, de Sete para Noé, de Noé para os patriarcas, todos passando as Leis (o caráter de Deus) para adiante, para seus filhos. Pois todos amavam a Deus, e, por conseqüência, queriam fazer a sua vontade.

E assim foi, até que o povo de Israel foi transformado em escravo no Egito e se afastou da Lei de Deus por 400 anos.

Nesse momento, quando a corrente de pai para filho se quebrou, Deus foi obrigado a reeducar o povo e a ensinar-lhe, não só os seus estatutos, mas também quem Ele era e o tamanho do seu amor pelo homem. Todas as lições, dadas a Israel no deserto, não traziam qualquer novidade. Eram, na verdade, reedições de preceitos divinos estabelecidos desde o principio dos tempos.

Amor a Deus, amor ao próximo, a vinda do Messias e a necessidade de entregar o coração ao Salvador, tudo isso já tinha sido dado a Adão.

O Sábado, como os outros mandamentos, foi reconfirmado e estabelecido mais uma vez como dia sagrado e como memorial da criação.
Tão importante era a guarda deste dia, que Deus fez inúmeras promessas aos que respeitassem este preceito.
Aliás, muito mais promessas do que qualquer outro mandamento, com exceção do primeiro.

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses
no meu santo dia; mas se chamares ao Sábado deLeitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deLeitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra, e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.” Isaías 58:13-14

Muito bem, durante os séculos que se sucederam, tudo foi preservado como na criação.
As medidas, reeditadas por Moisés, foram escritas e dirigiram a vida do povo escolhido por Deus na terra, aquele que deveria ser a testemunha fiel do seu amor pelo homem.

Até que um dia, na plenitude dos tempos, veio Jesus, o Messias.

Adoração a Deus


Adoração a Deus

Santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor, vosso Deus. Ezequiel 20:20

No capítulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta diretamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus [...] porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êx 20:10, 11). [...]

“A importância do sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus” – porque Ele é o Criador, e nós as Suas criaturas. “O sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino, pois ensina esta grande verdade da maneira mais impressionante, e nenhuma outra instituição faz isso. O verdadeiro fundamento para o culto divino, não meramente o daquele que se realiza no sétimo dia, mas de todo o culto, encontra-se na distinção entre o Criador e Suas criaturas. Este fato capital jamais poderá tornar-se obsoleto, e jamais deverá ser esquecido” (J. N. Andrews, História do Sábado, cap. 27).

Foi para conservar esta verdade sempre perante o espírito dos homens que Deus instituiu o sábado no Éden; e, enquanto o fato de que Ele é o nosso Criador continuar a ser razão por que O devamos adorar, permanecerá o sábado como sinal e memória disto. Se o sábado tivesse sido universalmente guardado, os pensamentos e afeições dos homens teriam sido dirigidos ao Criador como objeto de reverência e culto, jamais tendo havido idólatra, ateu, ou incrédulo.

A guarda do sábado é um sinal de lealdade para com o verdadeiro Deus, “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Segue-se que a mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará especialmente para que observemos o quarto mandamento (GC, p. 437, 438).

Como Derrotar o Inimigo

Como Derrotar o Inimigo

Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. 1 João 2:16



Muitos do povo de Deus são entorpecidos pelo espírito do mundo e estão negando sua fé pelas suas obras. Cultivam o amor ao dinheiro, às casas e terras, a ponto de isto lhes absorver as faculdades da mente e do ser e excluir o amor ao Criador e às pessoas por quem Cristo morreu. O deus deste mundo lhes cegou os olhos; seus interesses eternos se tornam secundários; e o cérebro, os ossos e os músculos são sobrecarregados ao máximo para lhes aumentar as posses terrenas. E todo esse acúmulo de cuidados e aflições é suportado em direta violação da exortação de Cristo: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mt 6:19).

Esquecem-se de que Ele disse também: Ajuntem para vocês tesouros no Céu; que assim fazendo estarão trabalhando em seu próprio interesse. O tesouro acumulado no Céu está seguro; ladrão algum pode aproximar-se nem a traça corroê-lo. Mas seu tesouro está na Terra, e têm suas afeições em seu tesouro.

Defrontou-Se Cristo, no deserto, com as maiores e principais tentações que assediaram ao homem. Ali, sozinho, encontrou-Se com o inimigo astuto e sutil, e o venceu. A primeira e grande tentação foi sobre o apetite; a segunda, a presunção; a terceira, o amor do mundo. A Cristo foram oferecidos os tronos e reinos do mundo e a glória deles. Satanás chegou com honras mundanas, riquezas e os prazeres da vida, e os apresentou na mais atraente luz, para seduzir e enganar. “Tudo isto”, disse ele a Cristo, “Te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4:9). Contudo, Cristo repeliu o astuto inimigo, e saiu vitorioso. [...]

Diante de nós temos o exemplo de Cristo. Ele venceu a Satanás, mostrando-nos como também podemos vencer. Cristo resistiu a Satanás com as Escrituras. Poderia ter recorrido ao Seu próprio poder divino, e usado Suas próprias palavras; mas disse: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4:4). Se as Sagradas Escrituras fossem estudadas e seguidas, o cristão seria fortalecido para enfrentar o astuto inimigo; mas a Palavra de Deus é negligenciada, seguindo-se o desastre e a derrota (CM, p. 209, 210).

O defeito...



Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.

Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.

- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."

- "Por quê?" Perguntou o homem.

- "De que você está envergonhado?"

- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho."

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.

Disse o homem ao pote:

- "Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor.

Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa."

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde.

Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão ser transformados por Deus para causar beleza. Nas nossas fraquezas o Senhor diz que seremos fortes , portanto vamos deixá-Lo agir com liberdade em nossas vidas para sermos sim transformados a Sua REAL imagem e semelhança .

Deus te abençoe e capacite ..

By.:Geovani........

domingo, 28 de junho de 2009

O amor de Deus

O Amor




Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”
Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.”

O Pecado

HAMARTIOLOGIA - Doutrina do Pecado


I. A ORIGEM DO PECADO

A) Em Relação a Deus
Deus não pode pecar, e no entanto o plano de Deus “precisaria” ter incluído a permissão para a entrada do pecado no mundo, já que desde a eternidade incluía um Salvador.

B) Em Relação a Satanás
O pecado foi achado em satanás (Ez 28.15). Esta afirmação é o mais próximo que a Bíblia chega de uma indicação da origem do pecado.

C) Em Relação a Anjos
Alguns deles seguiram a satanás em seu pecado.

D) Em Relação ao Homem
O pecado originou-se no Éden.

II. A DEFINIÇÃO DE PECADO

A) O Pecado é uma ilusão:
Esta idéia (errônea) assume vária formas de expressão; e.g., nossa falta de conhecimento é a razão pela qual temos a ilusão do pecado; ou, quando a evolução tiver tido tempo suficiente para nos ajudar a progredir, a ilusão do pecado desaparecerá.

B) O Pecado é o eterno princípio do dualismo:
Sendo o Mal uma entidade externa a Deus é independente dEle.

C) O Pecado é o egoísmo:
Esta é a definição ouvida com maior freqüência. É bíblica mas incompleta e insuficiente.

D) O Pecado é a violação da Lei:
Esta definição também é bíblica mas insuficiente, a não ser que o conceito de lei seja estendido de modo a compreender todo o caráter de Deus.

E) O Pecado é qualquer coisa contrária ao Caráter de Deus.

III. PECADO PESSOAL

A) Significado:
O pecado é cometido por indivíduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorância. Errar o alvo também implica atingir o alvo errado.

B) Penalidade:
Perda de comunhão.

C) Remédio:
Perdão - Retira a culpa produzida pelo pecado.
Justificação - Declaração da atribuição da justiça de Cristo ao pecador que crê e é perdoado.

IV. A NATUREZA PECAMINOSA

A) Significado:
A Natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus.

B) Passagens Bíblicas relacionadas:
2Co 4.4; Ef 4.18; Rm 1.18- 3.20

C) Resultado da natureza pecaminosa:
Depravação total (Absoluta falta de mérito do homem perante Deus)
Morte Espiritual.

D) Transmissão da natureza pecaminosa:
Dos pais para os filhos (Sl 51.5).

E) Remédio:
Redenção, que nos concede nova natureza (regeneração) e uma nova capacidade de servir a Cristo.
O Poder do Espírito que habita no crente para dar vitória sobre a natureza pecaminosa, que já foi julgada.

V. PECADO IMPUTADO

A) Significado:
O resultado da participação de cada homem no pecado original de Adão.

B) Texto-chave:
Romanos 5.12 - Toda a humanidade estava em Adão, participando de seu pecado e assumindo a culpa resultante dele.

C) Transmissão do pecado imputado:
Transmitido diretamente de Adão a cada membro da raça.

D) Penalidade:
Morte física.

E) Remédio:
A Justiça imputada de Cristo (2Co 5.21).

VI. O PECADO NA VIDA DO CRENTE

A) O fato do pecado na vida do crente:
1 João 1.8-10

B) O padrão para o crente:
Andar na Luz ( 1Jo 1.7)

C) A prevenção do pecado na vida do crente:
Através da Palavra de Deus (Sl 119.11)
A intercessão de Cristo ( Jo 17.15)
O Espírito Santo que habita nele (Jo 7.37-39)

D) Penalidades do pecado na vida do crente:
Perda de comunhão (1Jo 1.6)
Exclusão da Instituição religiosa (1 Co 5.4,5)
Disciplina de Deus (Hb 12.6)
Às vezes morte física (1Co 11.30)

E) O remédio para o pecado na vida do crente:
Confissão (1Jo 1.9)

Fonte “ A Biblia Anotada”
Mutirão de Natal 2009





A igreja adventista vem se movimentando para o mutirão de natal 2009 , no Brasil aproximadamente 150 milhões de habitantes ,cerca de 40 milhões passam fome ,esse mutirão tem como foco ajudar ao próximo , aos necessitados ,seja quem for...
Esse projeto vem sendo organizado nas igrejas no mundo todo, um projeto da ADRA. Ah e lembre-se esse projeto tem como foco ajudar o próximo .Grande abraço

sábado, 13 de junho de 2009

Ofertas


Devemos doar o dízimo? Malaquias 03:10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha à maior abastança.” Portanto devemos ser fiel a Deus em todos os aspectos, mais pra que eu entregar o dízimo?O Que ganharei com isso?Na palavra do senhor diz trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento em minha casa, o dízimo serve para haver mantimentos para a obra, ou seja, mantimentos para levar o evangelho a toda à nação, se você quer ser um servo bom e fiel ao senhor, quer receber o espírito santo ricamente em sua vida, ganhará bênçãos do pai.

A Bíblia diz em Provérbios 3:9 “Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda.” Devemos honrar o senhor, você tem seu salário de 500,00 R$ seu dízimo sobre ele seria de apenas 100 reais, só 10 por cento, mais porque a gente continua sendo negligente ao nosso senhor?Você está devolvendo o que é de Deus, o que ele mesmo te deu. Ao Doarmos o nosso dízimo de coração,o espírito do nosso senhor habitará em nossos lares,você vai experimentar algo diferente.Portanto honremos e entregamos ao senhor o que ele nos deu,sei que é difícil,mais vou orar por você.

Postado 13-jun-09

Ellen G. white

Ellen White e as Escrituras

Aproveito para disponibilizar mais algum material para ajudar nos estudos da Lição da Escola Sabatina deste trimestre, sobre o DOM PROFÉTICO.

ELLEN G. WHITE X AS ESCRITURAS (RELAÇÃO)

A autoridade de uma mensagem é derivada de sua fonte. Na época do rei Josias, por exemplo, a linha divisória entre um profeta bíblico e um extrabíblico era muito tênue, pois se estavam escrevendo os livros que comporiam o cânon. E os profetas bíblicos (canônicos) conviviam com os profetas não-canônicos. Não havia acentuada distinção entre ambos, como hoje fazemos (Ex.: Hulda – não-canônica e Jeremias – canônico). Ambos falavam pelo Senhor, e seus contemporâneos viram neles a mesma fonte divina.

Hoje, o cânon bíblico está claramente determinado. Já foi delimitado quais escritores inspirados comporiam ou não as Escrituras. Cabe, então, uma pergunta: tem o profeta bíblico um grau de inspiração maior do que o profeta não-bíblico?

• Se o profeta extrabíblico tem um grau menor de inspiração, não se justificaria Josias ter pedido orientação a Hulda na busca da resposta de Deus à sua inquirição (cf. 2Crôn. 34:19-33), pois não seria seguro. Ainda mais sabendo-se que os seguintes profetas eram contemporâneos dela: Jeremias, Sofonias e, talvez, Habacuque.
• Uma vez que o Espírito Santo conduziu o rei a buscar o conselho de Hulda como orientação divina, conclui-se que o grau de inspiração de um profeta extrabíblico é equivalente ao do profeta canônico - não há graus de inspiração, e sim fidedignidade de inspiração.

Contudo, deste evento pode-se estabelecer duas implicações:
1. O alcance da autoridade do profeta é limitado ao auditório ao qual se destina sua mensagem.
2. O papel dos profetas não-bíblicos e seus escritos têm uma função menor que a de seus equivalentes bíblicos. O profeta bíblico tem uma autoridade universal em 3 aspectos: função, alcance e tempo.

Os profetas extrabíblicos são “luzes menores”, pois sua mensagem se aplica a uma comunidade menor e se limita a um uso de tempo mais curto. A sua função é intensificar, simplificar, aclarar e amplificar as verdades e princípios da Bíblia no contexto de uma situação contemporânea.
• Eles são luzes menores que mantêm a centralidade da Bíblia como a medida ou norma, e sempre conduzem de volta a ela.
• Logo, os profetas extrabíblicos não têm o propósito de serem “fonte” de verdade adicional, contudo provêem detalhe adicional que acompanha a amplificação e a aplicação de qualquer verdade bíblica (1Crôn. 29:29; 2Crôn. 9:29; 12:15; 13:22; 20:34; 32:32; 33:19).

Conclusão:

O papel e o alcance (não a inspiração ou a autoridade) dos profetas ou escritos não-bíblicos (ou seja, que não escreveram livros da Bíblia) são diminuídos pela função, tempo e, possivelmente, local onde atuaram. São estes limites que tornam seus escritos inspirados, embora extrabíblicos (Ex.: Natã, Ido, Hulda, Ellen White, etc.).

Segundo a própria Ellen White, seus escritos são “uma luz menor para guiar homens e mulheres à Luz maior [que é a Bíblia]” (Colportor Evangelista, p. 124).


Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados; nela Deus prometeu dar visões nos últimos dias, não para uma nova regra e fé, mas para conforto ao Seu povo, para corrigir os que se desviam da verdade bíblica” (Primeiros Escritos, p. 78).


É nosso privilégio, e também uma grande responsabilidade, honrar e acatar a preeminente autoridade inerente à mensagem devido sua fonte divina (cf. 2Crôn. 20:20; Prov. 29:18).

O testemunho de Hulda, por exemplo, intensificou as admoestações da Bíblia referentes à retribuição em face da apostasia. Também ofereceu esperança e ânimo. Josias foi advertido, consolado e motivado pelos comentários proféticos. E assim efetuou uma poderosa reforma (2Crôn. 34:29-32 e 35:19). Josias encontrou sua doutrina na Bíblia, confirmou sua interpretação e modo de atuar buscando o conselho do Espírito de Profecia contemporâneo, e reconheceu a Palavra como seu fundamento para ensinar a reforma (34:30-32; 35:4, 6, 12, 15).


Paralelo com Ellen G. White e a IASD
Da mesma forma que no AT, os líderes Adventistas estabeleceram um sólido fundamento doutrinário, através da pesquisa das Escrituras. Quando necessário, porém, recebiam através do Espírito de Profecia claras explicações das passagens que estavam estudando, sendo instruídos na maneira como deveriam trabalhar e ensinar com eficácia. Tanto em Hulda como em Ellen G. White há uma relação com a Escritura em 4 maneiras diferentes:
1. Intensificar a mensagem das Escrituras;
2. Simplificar as Escrituras ao aplicá-las a uma situação específica;
3. Exaltar as Escrituras;
4. Atrair as mentes às Escrituras (cf. Test. Seletos, vol. 2, p. 281).

Assim como Hulda, Ellen G. White confortou e corrigiu o povo de Deus para que não se desviassem da verdade bíblica (cf. Primeiros Escritos, p. 78).


O testemunho do profeta extrabíblico (como Hulda e EGW) acrescenta alguns detalhes a mais do que se encontra no manuscrito bíblico. Observe que o princípio bíblico da recompensa pela obediência é aplicado à situação de Jeremias (2Crôn. 34:27-28). A recompensa, neste caso, foi limitada pela desobediência de Josias (35:20-24). Nada havia nas palavras de Hulda que fosse alheio à mensagem central da Escritura. O seu testemunho serviu apenas para simplificar, ampliar, aplicar e intensificar a própria Escritura. Nenhuma verdade adicional aparece no testemunho do profeta extrabíblico. O paralelo entre EGW e Hulda é evidente.


Assim como Josias, podemos consultar a Jeová com respeito à Sua Palavra quando nos dirigimos a uma fonte inspirada, ainda que extrabíblica, como é o caso de Ellen White.


Fonte: Apostila de DOP, SALT-IAENE, 2004.
www.elpisteologia.net

Postado em: 13-jun-2009.

Importância do Espírito de Profecia

Um pesquisador britânico acaba de lançar seu livro aqui no Brasil, no qual ele narra sua jornada em busca de desvendar o "mistério" da Arca da Aliança de Israel.

O professor de estudos judaicos da Universidade de Londres, Tudor Parfitt, afirma que a Arca foi levada para a África, onde passou a ser utilizada como um "tambor" para derrotar os inimigos do povo lemba, que se consideram descendentes de judeus que vieram da Palestina para a África (veja aqui).

Em defesa de sua "tese", o pesquisador se utiliza até da genética para tentar comprovar que os lembas são, de fato, descendentes de judeus.

Porém, Parfitt também faz "ajustes" à narrativa bíblica, como sempre, para que ela se harmonize de forma mais clara com suas teorias acerca de como a Arca teria sido levada para tão longe da região de Israel. Ele, inclusive, põe dúvidas sobre a maneira como a Bíblia descreve o revestimento da Arca, que, para ele, não era recoberta de ouro, sendo feita apenas de madeira maciça.

A "Luz Menor"

Ao ler a matéria sobre a "descoberta" do prof. Parfitt, logo veio à minha mente a declaração divinamente inspirada do livro História da Redenção, que diz exatamente o que aconteceu com a Arca da Aliança de Israel. Vejamos...

"Por causa da transgressão de Israel aos mandamentos de Deus e seus atos ímpios, Deus permitiu que eles fossem levados em cativeiro, para humilhá-los e puni-los. Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de Seus fiéis servos o destino do templo, o orgulho de Israel, por eles referido com idolatria, ao mesmo tempo em que estavam pecando contra Deus. Também lhes revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a sagrada arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde devia ficar oculta do povo de Israel por causa de seus pecados, para jamais ser-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. Jamais foi perturbada desde que foi escondida" (pág. 195).

Portanto, não é necessário empreender nenhuma jornada no estilo "Indiana Jones" para descobrir o que aconteceu com a Arca da Aliança. Ela foi escondida para não ser profanada pelos inimigos de Israel... simples assim!

É mesmo uma pena que o mundo não se dê conta de que Deus nos ofereceu um "manancial" de luz sobre as Escrituras, através do ministério profético de Ellen White, e permaneça gastando tempo, dinheiro e energia em busca de algo que JAMAIS será encontrado!

Como Adventistas, podemos ficar felizes por crermos neste "porto seguro" que Deus nos proporcionou - o Espírito de Profecia. Estude com dedicação sua Lição da Escola Sabatina deste trimestre, e revigore sua fé neste maravilhoso presente que o Senhor concedeu aos Remanescentes destes últimos dias (cf. Apoc. 12:17; 19:10).

"... Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis" (2Crôn. 20:20).

Postado em: 13-Jun-2009

Ellen White praticou plágio?

Como eu costumo dizer, praticamente TODAS as acusações que são feitas contra os Adventistas e suas crenças já foram amplamente respondidas.

Por falta de interesse, má fé ou preconceito cego, alguns preferem ignorar esta realidade e continuar "batendo nas mesmas teclas" de sempre. A Revista Adventista, a Lição da Escola Sabatina, as publicações doutrinárias oficiais, os sites mantidos pela Organização, etc., estão abarrotados de esclarecimentos sobre os diversos pontos controversos da fé Adventista. Só não vê quem não quer...

Um dos já surrados questionamentos que vez ou outra retorna à baila é o que diz que Ellen White usou textos de outros autores para preparar suas obras, o que caracterizaria a prática de PLÁGIO por parte dela.

Até que ponto isto é verdade?

Vejamos o que pode ser facilmente encontrado no site oficial do Centro White aqui do Brasil (está vendo como praticamente TUDO já foi amplamente respondido?!)...

Ellen White frequentemente fazia uso de fontes literárias para comunicar suas mensagens. Na Introdução de um dos seus livros mais populares ela escreveu:

"Em alguns casos em que algum historiador agrupou os fatos de tal modo a proporcionar, em breve, uma visão compreensiva do assunto, ou resumiu convenientemente os pormenores, suas palavras foram citadas textualmente; nalguns outros casos, porém, não se nomeou o autor, visto como as transcrições não são feitas com o propósito de citar aquele escritor como autoridade, mas porque sua declaração provê uma apresentação do assunto, pronta e positiva. Narrando a experiência e perspectivas dos que levam avante a obra da Reforma em nosso próprio tempo, fez-se uso semelhante de suas obras publicadas" (O Grande Conflito, pp. 13 e 14).

O uso de outros autores por Ellen White não era limitado a material histórico ou geográfico, mas incluía outras áreas de conhecimento. As pesquisas verificaram que ela enriquecia seus escritos com expressões colhidas de suas leituras de maneira mais extensa do que se tinha conhecimento, embora o total que foi documentado até o momento é uma pequena porcentagem (menos de 2 por cento) quando comparado com sua produção literária total.

Em 1980 [ou seja, há quase 30 anos a Igreja já respondia a estas acusações] o Dr. Fred Veltman , naquela época diretor do Departamento de Religião do Pacific Union College, empreendeu uma análise detalhada do uso de fontes literárias por Ellen White em seu livro O Desejado de Todas as Nações , um estudo que levou oito anos para ser completado. As cópias do relatório completo de 2.561 páginas foram distribuídas às bibliotecas das faculdades e universidades adventistas em todo o mundo. O relatório completo, incluindo seu sumário de 100 páginas, também está disponível on-line no website dos Arquivos da Associação Geral. Procure "Life of Christ Research Project" dentro de "Categories" no link http://archives.gc.adventist.org/ast/archives. [clique aqui]

Os críticos acusaram Ellen White de plágio porque ela incluiu tais seleções de outros autores em seus escritos. Mas o mero uso da linguagem de outro não constitui roubo literário, como observou o advogado Vincent L. Ramik , especialista em casos envolvendo patente, marca registrada, e direitos autorais. Depois de pesquisar cerca de 1.000 casos sobre direitos autorais na história da justiça americana, Ramik escreveu um parecer legal de 27 páginas no qual ele concluiu que "Ellen White não foi uma plagiarista, e seus trabalhos não constituíram infração de direitos autorais/pirataria". Ramik salienta vários fatores que os críticos dos escritos de Ellen White deixaram de levar em consideração ao acusá-la de roubo ou fraude literária.
1) As citações escolhidas por ela "permaneceram dentro dos limites legais de 'uso legítimo'".
2) "Ellen White usou os escritos de outros; mas da maneira em que ela os usou, ela os tornou singularmente seus" - adaptando as citações a sua própria estrutura literária.
3) Ellen White insistia com seus leitores que adquirissem alguns dos próprios livros dos quais ela fez uso - demonstrando que ela não tentou ocultar o fato de ter usado fontes literárias, e que ela não teve intenção de defraudar ou suplantar as obras de qualquer outro autor.


Ellen White "não copiou por atacado nem indiscriminadamente. O que ela selecionou ou não selecionou, e como alterou o que selecionou" revela que ela usou fontes literárias para "ampliar ou declarar mais energicamente seus próprios temas transcendentes; ela foi mestra, e não escrava, de suas fontes" (Herbert E. Douglas, Mensageira do Senhor, p. 461).

Fonte: Centro White

Mais informações:
- Artigo da Revista Adventista, Junho 1982
- Artigo de William Fagal, Diretor do White Estate na Andrews University


"... Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis" (2Crôn. 20:20).


Para mim, este é o maior argumento em favor do ministério de Ellen White, pois a partir do momento em que passaram a dar "crença" ao seus escritos, a Igreja prosperou assustadoramente, e os que dão ouvidos às divinas orientações também prosperam!

Postado em 13-Jun-2009

Escola Sabatina deste Trimestre

Durante este primeiro trimestre de 2009, a Lição da Escola Sabatina está abordando um tema importantíssimo para a Igreja Adventista do 7º Dia - o dom profético.

Exatamente neste período em que os ataques ao Espírito de Profecia estão ficando cada vez mais acirrados (estão implicando agora até com o túmulo de Ellen White), precisamos ter nossa fé fortalecida e bem fundamentada para podermos defendê-la no momento mais oportuno.

Aproveito para colocar um esboço que poderá servir de auxílio aos professores e alunos no debate da Lição nas Unidades.

A Função do Profeta no Plano de Deus
Desde o mais distante passado, Deus tem muitas vezes falado através de pessoas a quem Ele tem inspirado com divinas mensagens. O chamado ao ofício profético não vem por indicação humana, mas emana de Deus. Este “chamado” vem com o convincente e autoritativo poder do Espírito Santo à pessoa escolhida (Hb 5:4; 2Pe. 1:21).

Terminologias Adotadas
Os profetas foram, no mais remoto passado, chamados por diversos nomes, entre os quais:
• Vidente (1Sm 9:9), ou seja aquele que vê as coisas além da visão “natural”.
• Ele foi designado também como um mensageiro (2Crôn. 36:15).
• Também foi identificado como uma atalaia. (Ezeq. 3:17).

Contudo, o mais comum é o título de profeta, cujo significado é:
• Aquele que prevê o futuro: preditor.
• Aquele que fala por Deus: pregador.

Funções do Profeta
Chamados de todas as posições sociais e profissionais, os profetas foram instrutores de religião e de moral, reformadores e conselheiros, guias espirituais e preditores de eventos que acontecerão num imediato ou distante futuro.
Alguns, como Elias, operaram milagres; enquanto outros, como João Batista, não o fizeram. Porém, movidos por Deus, todos eles anunciaram mensagens vindas do Céu, não suas próprias (Osé. 12:10; Dt 18:18-19; Zc 7:12).

Sentido Etimológico
A palavra “profeta” deriva do grego prophetes, que quer designa uma pessoa que fala em lugar de outra como intérprete ou proclamador. A palavra profeta no hebraico é nabi, cujo sentido genérico é "aquele que anuncia", ou "o anunciante". Assim, nabi era uma pessoa que Deus qualificava para falar em Seu nome aos homens.

O termo “vidente”, usado no Português, vem de duas palavras hebraicas: roeh (1Sm 9:9) e hozeh (Isa. 30:10). Esta nomenclatura se deve ao fato de que a pessoa escolhida entrava em “visão”. A primeira vez que a palavra “visão” é usada nas Escrituras acontece em Gênesis 15:1, embora não seja Abraão a primeira pessoa a ter visão

As Revelações de Deus ao Profeta Ocorrem de Diferentes Formas
• Manifestação pessoal da 2ª Pessoa da Divindade (Jr 31:33 cf. Hb 10:15 e 17).
• Comunicação oral, com ou sem aparição de símbolos (Mt 3:16-17).
• Aparição de anjos que davam instruções de Deus (Jz 13:3 e 7; Dn 9:20 e 22).
• Mediante a ação do Espírito Santo sobre a mente para comunicar conceitos mais claros ou infundir convicção (At 20:23).
• Mediante sonhos (Gn 28:11-15).
• Mediante visões (Nm 24:4, 16; 12:6).

O DOM PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

O dom profético percorre toda a história do povo de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento. A profecia foi dada com as seguintes finalidades: prover instrução, advertência e guia. Assim, ela é uma forma de comunhão de Deus com Seu povo, realizada através do profeta.

O método de revelação profética utilizado é a “eleição”, ou seja, o chamado do profeta é uma iniciativa divina. O homem não escolhe para si esta função (Jr 1:4-9; Am 7:14-15). O dom profético, contudo, não foi confinado e restrito aos escritores da Bíblia. Alguns profetas ou profetizas comunicaram mensagens orais que raramente foram registradas no cânon, tais como:
• Débora (Jz 4:4).
• Asafe (2Crôn. 29:30).
• Hulda (2Reis 22:14).
• Micaías (2Crôn. 18:6-8).
• Eliezer (2Crôn. 20:37).
• Odede (2Crôn. 28:9).
• Outros sem tiveram os nomes mencionados (Jz 6:8 cf. 2Crôn. 25:7-10).

Ainda houve vários outros profetas que escreveram mensagens, mas cujos escritos não foram incluídos no cânon bíblico:
• Livro dos Justos (Js 10:13 cf. 2Sm 1:18).
• Livro do Profeta Natã (1Crôn. 29:29).
• Livro do Profeta Gade (1Crôn. 29:29).
• Livro do Profeta Ido (2Crôn. 9:29).
• Livro do Profeta Jehu (2Crôn. 20:34).
• Livro do Profeta Aías (2Crôn. 9:29).
• Livro do Profeta Semías (2Crôn. 12:15).

Estes escritos tinham só uma aplicação local, embora fossem reconhecidos como escritos de profetas inspirados. Algumas destas visões eram acompanhadas de fenômenos físicos: Dn 10:7 e 11, 15 e 19; Ez 1:28; Nm 24:2-4, 15-16.

O Testemunho de Joel
Joel, que viveu vários séculos antes da primeira vinda de Cristo, fala de eventos que precederão a 2ª vinda (Joel 2:28-32). O evento aqui referido se encontrava no futuro, haja vista as expressões de tempo apresentadas pelo profeta: “Acontecerá depois que derramarei... profetizarão... sonharão... terão visões... derramarei...”.

Trata-se aqui da promessa do derramamento do Espírito apresentada com um caráter de certeza. É um derramamento universal, sem limitações de idade, sexo, posição social ou origem racial: “Toda carne...”, “Filhos... Filhas...”, “Velhos... Jovens...”, “Servos... Servas...”.

O Dom Profético aparecerá de forma bem clara:
• Filhos e filhas haveriam de profetizar.
• Os de mais idade receberiam sonhos proféticos; os jovens, por sua vez, teriam visões.

Este fenômeno estaria associado aos sinais que apareceriam no céu e na terra.
• Sangue, fogo, colunas de fumo.
• O sol convertendo-se em trevas, e a lua em sangue.

O Propósito do Dom
Era para que fosse salvo todo aquele que invocasse o nome do Senhor.

Os Beneficiários do Dom
Seria o remanescente que o Senhor haveria de chamar (Ap 12:17).

Os evangélicos resistem tenazmente à aplicação que os Adventistas do Sétimo Dia fazem deste texto, pois o aplicamos a Ellen G. White.

Eles dizem que Joel 2 teve seu cumprimento completo no dia de Pentecoste, conforme Atos 2 (vv. 16, 21). Os Adventistas, entretanto, ensinam que Atos 2 representou um cumprimento parcial de Joel 2. E Atos 2 não pode ser considerado como cumprimento final de Joel 2, em vista de duas razões principais:
• O grande dom prometido em Joel 2 é o de profecia; enquanto que no Pentecoste, o dom mais notável foi o de línguas. Nada se refere em Atos 2 ao dom profético.
• Os sinais no céu, mencionados por Joel não ocorreram em Atos 2; embora sejam mencionados por Pedro.

Portanto, os Adventistas tomam a posição que:
1. Atos 2 representou um cumprimento parcial de Joel 2.
2. Ellen G. White representou um cumprimento adicional, contudo não necessariamente final.


O DOM PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO

A Doutrina de Paulo Quanto aos Dons Espirituais e sua Relação com o Dom Profético
Paulo não queria que os cristãos fossem ignorantes quanto aos dons espirituais. (1Cor. 12:1).
Em Sua ascensão, Cristo outorgou dons aos Seus seguidores (Efés. 4:8). Paulo procurou identificar vários destes dons em suas listas dos dons do Espírito (Efés. 4:11; 1Cor. 12:8-10, 28; Rm 12:3-8). O dom de profecia é o único que aparece nas quatro listas. Em 1Cor. 12:8, os dons aparecem numa ordem de importância, na qual o dom de profecia ocupa o lugar do 2º dom mais significativo.

Deus Tem Propósitos Específicos ao Conceder Dons
Efés. 4:12-16
• Aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu ministério.
• Edificação da igreja.
• Unidade da fé.
• Pleno conhecimento do Filho de Deus.
• Maturidade cristã.
• Pureza e firmeza doutrinária.

1Cor. 12:25
• Unidade e maturidade (cooperação).

1Cor. 1:5-6
• Enriquecimento em toda revelação e conhecimento.

Devemos lembrar que os dons são dados segundo a vontade do Espírito Santo (1Cor. 12:7, 11 e 13). Como há diversidade de dons, os cristãos não recebem os mesmos dons (1Cor. 12:11, 29, 30). Por isso, somos aconselhados a buscar os melhores dons (1Cor. 12:31). Nada é dito pelo apóstolo que estes dons, ou um deles, devessem esgotar-se na Igreja Primitiva; ao contrário, todos são apresentados como necessários no preparo do cristão e na habilitação de sua tarefa de preparar o mundo para a 2ª vinda de Cristo. Assim, para Paulo, o dom de Profecia era necessário e deveria permanecer até a volta de Cristo (1Cor. 1:5 e 7).

Há aqueles que ensinam que o princípio Sola Scriptura da Reforma (“Somente a Bíblia”) elimina a possibilidade de posterior manifestação do dom Profético, mas isso é um equívoco, pois Paulo insistiu com os cristãos de sua época que não desprezassem o dom Profético; ao contrário, deveriam “testar” todas as coisas (1Tess. 5:19-21).

João também aconselha a Igreja a testar os espíritos, para ver se há entre eles algum falso profeta (1Jo 4:1). O próprio Jesus, no sermão profético, adverte quanto aos falsos profetas, exatamente no mesmo discurso em que Ele fala dos sinais que apontam para Seu breve retorno (Mt 24:24).

Portanto, se a Escritura admite a existência da manifestação do falso dom Profético, e adverte que seja testado, e que não se despreze o verdadeiro dom Profético, é porque este dom existiria na Igreja no tempo do fim. Logo, aqueles que acreditam no princípio da Sola Scriptura devem aceitar o ensino bíblico quanto à manifestação do dom Profético no tempo do fim, porque é a Escritura que o prevê.

A Cadeia Profética
A fórmula da revelação (Ap 1:1 cf. 2Pe 1:21):
DEUS > ANJO > PROFETA > IGREJA > MUNDO

Assim como no Antigo Testamento, nem todos os profetas do Novo Testamento foram escritores do cânon. Na Igreja Primitiva houve outros profetas, como João Batista (o maior), Ágabo, profetas sem nome, profetas de Antioquia, Judas, Silas e as filhas de Felipe (o evangelista), e que não escreveram nenhum livro da Escritura. Como no Antigo Testamento, os profetas do Novo Testamento estavam sujeitos a passar por fenômenos físicos, como aconteceu com Paulo e João (At 9:4, Ap 1:17, 2Cor. 12:1-4).

Fonte: Apostila de Doutrina da Orientação Profética (SALT)

Postado em:13-Jun-2009

FAQ - "Ellen White foi mesmo uma mensageira direta de Deus?"

"Por que os Adventistas do 7º Dia dizem que Ellen White foi uma profetisa? É possível provar isso?"

O Dom Profético, Segundo a Bíblia

Um profeta era alguém escolhido por Deus para transmitir Sua mensagem ao povo (cf. Hb 1:1-2). Eles foram os responsáveis em orientar, aconselhar, exortar, repreender e guiar o povo de Deus, especialmente mostrando-lhe o plano da salvação determinado pelo Senhor (cf. 1Pe 1:10-11). Afinal, o objetivo principal do dom profético não é predizer o futuro, mas a revelação de Jesus Cristo como o único meio de salvação para a humanidade.

Todos os Profetas Escreveram Livros da Bíblia?

Nem sempre as mensagens dos profetas faziam parte dos Livros Sagrados, ou mesmo do cânon (coleção de livros considerados inspirados pelo Senhor). Por exemplo, a Bíblia menciona profetas que não escreveram qualquer livro da Bíblia: Natã (cf. 2Sm 7:2), Gade (cf. 1Sm 22:5), Aías (cf. 1Rs 11:29), Jeú (cf. 1Rs 16:7), etc. Estes profetas tiveram atuação localizada, e suas mensagens não necessitavam ser deixadas por escrito para as gerações posteriores, em forma de cânon.

Vemos, então, que um profeta inspirado não precisa ser “canônico”, ou seja, não precisa ter algum livro seu fazendo parte da Bíblia Sagrada. Mas isso não faz dele um profeta “inferior”, pois todas as revelações sempre eram e são dadas aos profetas mediante a atuação do Santo Espírito (cf. 2Pe 1:21).

Deus Escolheu Apenas Homens para o Ministério Profético?

A Bíblia também nos mostra que Deus não faz acepção de sexo quando precisa escolher um mensageiro. Muitas mulheres foram chamadas por Deus para exercerem o dom profético, por exemplo: Débora (cf. Jz 4:4-5), Hulda (cf. 2Rs 22:14), Ana (cf Lc 2:36), as filhas do evangelista Filipe (cf. At 21:9). Nesta última citação, vê-se que mesmo no Novo Testamento as mulheres continuaram a serem escolhidas como mensageiras do Senhor, sem, contudo, termos nenhum livro escrito por qualquer uma delas.

Ainda Existiriam Profetas ou Profetisas Após o Novo Testamento?

No tempo do fim, Deus ainda continuaria utilizando o dom de profecia para conduzir Sua Igreja no caminho correto. As profecias referentes à manifestação desse dom nos mostram que ele não deixaria de ser útil ao povo de Deus, mesmo após a formação do “cânon” (cf. Joel 2:28-32). Juntamente com os demais dons, o Espírito Santo - a Terceira Pessoa da Trindade, como afirmava Ellen White - ainda dotaria a Igreja com o dom de profecia, escolhendo aqueles que Ele julgasse mais convenientes (cf. Ef 4:11-14; 1Co 12:11).

Como vimos, especialmente para a Igreja Remanescente, ou seja, aquela que seria a última antes da volta de Jesus, Deus concederia o espírito ou dom de profecia, para orientar Sua Igreja nas decisões, exortações e conselhos necessários à terminação da obra de pregação do evangelho eterno (cf. Ap 12:17; 19:10).

Porque os Adventistas Crêem no Ministério Profético de Ellen White?

Os Adventistas acreditam que o dom de profecia bíblico, manifestado na vida de diferentes pessoas do passado, tanto homens quanto mulheres, também foi demonstrado na Igreja de Deus do tempo do fim, através do ministério de Ellen Gould White, uma consagrada cristã americana que morreu em 1915, na casa dos 80 anos de idade. E como podemos ter esta certeza?

1) Os profetas verdadeiros devem ensinar conforme o que já está revelado anteriormente, ou seja, não pode haver contradição entre as mensagens de um profeta para outro, pois um só Espírito concede o dom a todos. A Bíblia destaca especialmente dois pontos sobre os quais um verdadeiro profeta poderia ser considerado “iluminado”: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isa. 8:19-20). Um profeta verdadeiro não falaria nada contrário à Lei do Senhor (Êxo. 20:3-17), nem iria de encontro ao testemunho revelado por meio de outros profetas.

E Ellen Gould White cumpre perfeitamente esta condição, pois seus escritos nunca contradizem a Lei de Deus; pelo contrário, esta mensageira do Senhor recebeu e ainda recebe inúmeras críticas por escrever exaustivamente sobre a importância de se obedecer aos Mandamentos do Senhor; bem como, ela jamais falou algo que venha a desmerecer ou colocar em posição inferior o que está escrito através dos profetas bíblicos. Veja um exemplo do que ela escreveu sobre isso:

A Bíblia e a Bíblia tão só, deve ser nosso credo, o único laço de união; todos os que se submeterem a essa Santa Palavra estarão em harmonia entre si” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 416.

2) A própria vida do profeta deve testemunhar de seu relacionamento pessoal com o Senhor. Jesus mesmo definiu um excelente critério para examinarmos a veracidade do ministério de alguém: “pelos seus frutos os conhecereis” (cf. Mt 7:15-20).

No ministério de Ellen Gould White vemos uma vida de perfeita dedicação ao Senhor, e através de sua vasta produção literária (mais de 100.000 páginas) esta mulher procurou sempre levar as pessoas para mais perto do amor e da graça de Cristo. Livros como Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, História da Redenção, O Maior Discurso de Cristo, etc., têm sido considerados verdadeiras obras-primas literárias sobre a vida e ministério do nosso Senhor Jesus Cristo. Os frutos da vida de Ellen Gould White demonstram a comprovação divina sobre o seu ministério.

3) Através de seus conselhos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, apesar de jovem, tornou-se modelo mundial de organização, eficiência e crescimento, com um respeitado sistema de educação, excelentes instituições médicas e um estilo saudável de vida que tem trazido cura e longevidade para seus membros em todo o mundo; tudo isso graças aos oportunos e inspirados conselhos que Ellen Gould White repassou para a Igreja, após tê-los recebido do próprio Criador e Mantenedor de todas as coisas. Ela escreveu dezenas de milhares de páginas manuscritas de orientações à Igreja, nas mais diversas áreas: saúde, culinária, família, salvação, finanças, evangelismo, profecias apocalípticas, história da Igreja Cristã, luta do Bem com o Mal, educação dos filhos, administração escolar, etc. Suas obras de saúde, por exemplo, são estudadas por médicos em todo o mundo, que aplicam os conhecimentos ali descritos e conseguem resultados que a medicina convencional jamais conseguiu. Outro exemplo são as suas obras sobre educação, utilizadas por pedagogos para fundamentarem suas pesquisas em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em diversas universidades do mundo todo.

Pergunta para os críticos responderem:
Como uma mulher semi-alfabetizada poderia explanar tantos conceitos médicos, científicos, filosóficos, antropológicos e sociológicos, além dos teológicos e espirituais, sendo que nunca sentou em um banco universitário, ou não teve acesso às teorias que somente em nossos dias estão sendo comprovadas pelos cientistas?

A resposta parece óbvia... Deus, o Autor de todo o conhecimento, orientou Ellen White em seus escritos.

A Bíblia declara que nossa atitude para com a obra de um profeta verdadeiro, como o é Ellen Gould White, deve ser de humildade e agradecimento, pois Deus iluminou Seu povo nestes últimos dias com temas e respostas que seriam vitais à Sua militante Igreja do tempo do fim. Não devemos desprezar nem lançar descrédito sobre as mensagens dos profetas do Senhor, sob pena de não recebermos as bênçãos maravilhosas que Ele deseja derramar sobre nós, pelas mensagens dos Seus santos profetas (cf. 2Crôn. 20:20; 1Ts 5:19-21).

Antes de julgar se Ellen White é uma profetisa verdadeira ou não, sugiro que se leia alguns dos seus livros. Comece pelos seguintes: O Desejado de Todas as Nações, O Grande Conflito, Atos dos Apóstolos, Caminho a Cristo, A Ciência do Bom Viver, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, Orientação da Criança, Educação, etc.
Depois de ler, faça a si mesmo esta pergunta: Como ela pode ter escrito coisas tão impressionantes? O Espírito Santo te mostrará a resposta...

Preenche Ellen White as Condições de um Verdadeiro Profeta?

A Sra. White ganhou a confiança de seus contemporâneos tanto pela integridade manifesta nos relacionamentos pessoais quanto pela relevância de suas mensagens. Homens e mulheres que trabalharam e interagiram com Ellen White, recebendo seus testemunhos particulares e públicos e confiando em seu conselho a respeito do desenvolvimento institucional, votavam uma proposta em cada assembléia da Associação Geral dos Adventistas semelhante a esta resolução de 1882:

Que expressamos nossa inquebrantável confiança nos Testemunhos que tão misericordiosamente foram concedidos a este povo, que têm guiado nossos caminhos e corrigido nossos erros, desde o surgimento da terceira mensagem angélica até o presente momento; e que expressamos nossa gratidão especialmente pelo Testemunho No 31, o qual aceitamos como sinal do cuidado de Deus por nós – uma evidência de que Ele não nos desamparou, apesar de nossas muitas apostasias” (Review and Herald, 26/12/1882).

Seus escritos cristocêntricos tornaram-se o veículo da convicção divina. A experiência de Francis D. Nichol, um dos mais proeminentes escritores Adventistas e editor da revista da Igreja por vinte e um anos (1945-1966), não era incomum. Em fins da década de 1890, seus jovens pais, que moravam numa parte pouco povoada da Austrália, encontraram um exemplar perdido da Review and Herald. Naquela época, qualquer material de leitura era escasso. Um dos artigos de Ellen G. White “acelerou seu coração”, levando-os a concluir: “A pessoa que escreveu este artigo parece ser inspirada.” Enquanto prosseguiam na leitura, escreveram pedindo mais informações sobre essa extraordinária escritora. Em pouco tempo, tornaram-se membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma decisão que descerrou o futuro de seu jovem filho e da própria contribuição distintiva que ele daria no conscientizar os outros acerca daquela mulher que “parece inspirada” (Enciclopédia Adventista, vol. 11, p. 179)

Mas a Bíblia não Diz que o Dom Cessaria com João Batista?

Alguns acreditam que a afirmação de Jesus em Mateus 11:13 é uma prova de que não existiram mais profetas após João Batista. Mas isso é mesmo verdade? As passagens que estudaremos a seguir mostram claramente que muitos outros profetas exerceram seu ministério após João Batista, e mesmo após o Novo Testamento este dom permaneceu abençoando a Igreja Cristã.

Menção de profetas após João Batista:

Atos 21:10 Menção sobre um profeta chamado Ágabo.
Atos 11:27 Havia outros profetas em Jerusalém, cujos nomes NÃO são mencionados.
Atos 13:1 Também na igreja de Antioquia existiam outros profetas, cujos nomes de alguns são aqui mencionados.
Atos 15:32 Dois profetas, chamados Judas e Silas, são enviados para confortarem os discípulos.
Atos 19:6 Alguns homens de Éfeso recebem o dom de profecia por imposição das mãos do apóstolo Paulo.
Atos 21:9 São citadas as 4 filhas de Filipe, que eram todas profetisas. Vemos também que seus nomes não são citados.
Apoc. 1:1-3 O apóstolo João é chamado para ser um profeta para a Igreja, escrevendo o livro de Apocalipse. Este é o mais claro exemplo de que João Batista não foi o último profeta.

O que Paulo fala sobre o dom de profecia na Igreja?

1Cor. 12:28-29
Efés. 4:11
1Cor. 12:7-11 Os profetas fazem parte da estrutura que o Senhor definiu para Sua Igreja, fazendo parte da liderança da obra. É o Espírito Santo quem escolhe aqueles que vão exercer cada dom.
1Cor. 14:29 Paulo declara que existiam profetas na Igreja de Corinto, e ordena para que em todas as demais igrejas o dom de profecia seja organizado.
1Cor. 11:4-5 Paulo demonstra que tanto homens quanto mulheres eram chamados para exercer o dom de profecia na Igreja.
1Cor. 13:2
1Cor. 14:3-5
1Cor. 14:39 Novamente Paulo reconhece a importância do dom de profecia, como instrumento para a edificação e crescimento da Igreja.


Nem todos os profetas tiveram seus nomes citados na Bíblia:

Atos 11:27 Profetas de Jerusalém.
Mat. 7:22 Falsos profetas nos últimos dias.
Atos 19:6 Profetas de Éfeso.
Atos 21:9 Filhas de Filipe.

Vemos que a Bíblia é clara em mostrar a existência de profetas antes e depois do ministério de João Batista. Alguns deles nunca escreveram qualquer livro ou carta da Bíblia, mas isso não tirou sua autoridade como profeta do Senhor.

Até o final do Novo Testamento são mencionados diversos profetas e profetisas, que ajudaram a conduzir o povo no surgimento da Igreja de Cristo.
E muitos outros textos revelam que o dom de profecia estaria presente até os últimos dias, pois Deus continuaria escolhendo pessoas para exercerem este ministério.

Cremos que Ellen White foi escolhida por Deus para cumprir o ministério profético antes da volta de Cristo, conforme estava revelado na Bíblia. É claro que seu nome não aparece nas páginas da Bíblia, pois ela veio nascer quase 2000 anos após a conclusão do cânon bíblico. Sua obra, porém, dão provas inquestionáveis de sua dedicação à obra do Senhor, fazendo dela a profetisa de Deus para estes dias finais da história humana.

“Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; Crede nos Seus profetas e PROSPERAREIS...” (2Crôn. 20:20) - grifos meus.

Contém material do livro “Mensageira do Senhor”,
do Dr Herbert Douglass.

Mais informações sobre a vida e o ministério de Ellen White podem ser encontradas no site do Centro White do Brasil.

FAQ: "É verdade que a IASD marcou datas para a volta de Jesus?"

Autor: Prof. Gilson Medeiros
"Já me disseram que tanto Ellen White como muitos outros pioneiros Adventistas marcaram várias datas para o retorno de Jesus. Isso é verdade?"

Eu AINDA fico impressionado com a maneira como os opositores dos Adventistas agem.

A maioria esmagadora dessas pessoas nunca se dignou a ler algum livro da nossa História Denominacional, e limitam-se, apenas, a repetir a ladainha que ouvem em seus cursos doutrinários e pregações equivocadas.

Dentre as inúmeras dessas "ladainhas" uma comumente utilizada é a de que "os Adventistas marcaram datas para a volta de Jesus", tentando assim desacreditar a forte base doutrinária da nossa Igreja.

Como eu disse, tais pessoas repetem estes frágeis argumentos pelo simples fato de não conhecerem o que REALMENTE aconteceu no surgimento da IASD... ou então agem de má fé, repetindo falácias que sabem que são inverídicas! Prefiro ficar com a primeira opção...

Todos sabem, e os livros denominacionais estão ai para confirmar, que a Igreja Adventista só surgiu na década de 1860, ou seja, quase 20 anos depois do desapontamento de 22 de outubro de 1844. Na verdade, quem marcou esta data foi um BATISTA, o senhor Guilherme (ou William, em inglês) Miller. Ele, sim, foi quem fez os cálculos e descobriu que algo muito importante ocorreria em 22-10-1844. Seu erro foi acreditar que o evento seria a VOLTA DE JESUS.

Como sabemos hoje, Miller errou no evento, mas não nos cálculos da data. Ou seja, a data estava correta... o que estava errado era o pensamento de que este seria o dia do retorno de Jesus.

Depois deste fatídico dia (22-10-1844), o Movimento Millerita (também chamado de Movimento Adventista por alguns, porém não deve-se confundir com a Igreja Adventista do 7º Dia), se fragmentou em diversos ramos.

Algumas pessoas, que posteriormente formariam a IASD, continuaram refazendo os cálculos de Miller, e repetiram o erro de datar o retorno de Jesus. Mas NUNCA a Igreja Adventista do 7º Dia, como Instituição organizada, cometeu tal erro.

A Igreja Adventista, e seus hoje quase 20 milhões de membros, não pode ser continuamente acusada e ridicularizada (insisto, pelos que preferem não conhecer nossa História), devido ao erro de algumas pessoas que, posteriormente, formariam a primeira geração de membros da denominação. Da mesma forma, hoje não podemos condenar uma denominação inteira porque alguns membros, equivocadamente, gostam de pensar, por exemplo, que um tal CHIP MONDEX será a marca da besta.

Na sua excelente obra doutoral ("Crises na Igreja Apostólica e na Igreja Adventista do 7º Dia"), o Pr. Luiz Nunes traz o seguinte esclarecimento:

"A tendência literalista exagerada do historicismo de alguns estudiosos adventistas os levou ocasionalmente a marcar novas datas para o Segundo Advento, ameaçando assim a credibilidade do adventismo. Após a decepção de 22 de outubro de 1844, a Segunda Vinda de Cristo foi aguardada por alguns para abril de 1845, quando terminaria o ano judaico de 1844... Tendo falhado esta previsão, surgiram alguns artigos propondo novas datas" (pág. 104).

Entre estes "calculistas" estavam: O. R. L. Crosier, Hiram Edson, Joseph Bates, e outros.

Porém, antes de outubro de 1845, como lembra o Pr. Nunes, Ellen White recebeu uma visão advertindo que a tentativa de marcar novas datas seria de novo motivo de desapontamento (como o é até hoje!). Veja o que ela declarou posteriormente:

"Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada no tempo" - Mens. Escolhidas, vol. 1, pág. 188.

Como vemos, muitos anos ANTES de nascer a Igreja Adventista do 7º Dia, Ellen White já fora orientada sobre o erro de marcar datas para a volta de Cristo, ou para qualquer outro aspecto temporal da profecia apocalítica, posterior a 22 de outubro de 1844.

Portanto, cai por terra mais esta falácia: de que Ellen White e os "pioneiros" da Igreja Adventista do 7º Dia cometeram sucessivos erros na datação do retorno de Cristo.

Pena que ainda vamos ouvir esta ladainha MUUUUUUUITAS vezes...
Qual a obra de um "profeta"?

Um desses dias eu estava assistindo um programa de televisão promovido por uma denominação neo-pentecostal, e uma pessoa deu um testemunho mais ou menos assim:

"Eu li a Palavra que estava em Ezequiel, e então comecei a profetizar a minha bênção".

Pelo que entendi, ela quis dizer que a passagem lida no livro de Ezequiel serviu para dar-lhe a resposta para a bênção que ela estava esperando.

Em outras denominações, o "profeta" é aquele que se levanta no meio do culto e começa a contar os pecados ocultos dos presentes à reunião.

Ai eu fiquei me perguntando: Mas é isso mesmo que significa "profetizar"? Me veio à mente a questão de que muitos Adventistas também não tenham, talvez, uma compreensão clara sobre a obra de um profeta, apesar de que nossa Igreja é uma das que crêem na manifestação especial deste dom para a denominação. No nosso caso, na vida e ministério de Ellen Gould [Harmon] White.

Aproveito, então, para colocar aqui um esboço sobre a sistematização desta doutrina.

A Função do Profeta no Plano de Deus

Desde o mais distante passado, Deus tem muitas vezes falado através de pessoas a quem Ele tem inspirado com divinas mensagens. O chamado ao ofício profético não vem por indicação humana, mas emana de Deus. Este “chamado” vem com o convincente e autoritativo poder do Espírito Santo à pessoa escolhida (Heb. 5:4; 2Pe. 1:21).

Terminologias Adotadas

Os profetas foram, no mais remoto passado, chamados por diversos nomes, entre os quais:
• Vidente (1Sm 9:9), ou seja aquele que vê as coisas além da visão “natural”.
• Ele foi designado também como um mensageiro (2Crôn. 36:15).
• Também foi identificado como uma atalaia. (Ezeq. 3:17).

Contudo, o mais comum é o título de profeta, cujo significado é:
• Aquele que prevê o futuro: preditor.
• Aquele que fala por Deus: pregador.

Funções do Profeta

Chamados de todas as posições sociais e profissionais, os profetas foram instrutores de religião e de moral, reformadores e conselheiros, guias espirituais e preditores de eventos que acontecerão num imediato ou distante futuro.
Alguns, como Elias, operaram milagres; enquanto outros, como João Batista, não o fizeram. Porém, movidos por Deus, todos eles anunciaram mensagens vindas do Céu, não suas próprias (Osé. 12:10; Dt 18:18-19; Zc 7:12).

Sentido Etimológico

A palavra “profeta” deriva do grego prophetes, que quer designa uma pessoa que fala em lugar de outra como intérprete ou proclamador. A palavra "profeta", no hebraico, é nabi, cujo sentido genérico é aquele que anuncia, ou o anunciante. Assim, nabi era uma pessoa que Deus qualificava para falar em nome dos homens.

O termo “vidente”, usado no Português, vem de duas palavras hebraicas: roeh (1Sm 9:9) e hozeh (Isa. 30:10). Esta nomenclatura se deve ao fato de que a pessoa escolhida entrava em “visão”. A primeira vez que a palavra “visão” é usada nas Escrituras acontece em Gên. 15:1, embora não seja Abraão a primeira pessoa a ter visão.

As Revelações de Deus ao Profeta Ocorrem de Diferentes Formas

• Manifestação pessoal da 2ª Pessoa da Divindade (Jr 31:33 cf. Hb 10:15 e 17).
• Comunicação oral, com ou sem aparição de símbolos (Mt 3:16-17).
• Aparição de anjos que davam instruções de Deus (Jz 13:3 e 7; Dn 9:20 e 22).
• Mediante a ação do Espírito Santo sobre a mente para comunicar conceitos mais claros ou infundir convicção (At 20:23).
• Mediante sonhos (Gn 28:11-15).
• Mediante visões (Nm 24:4, 16; 12:6).

A Restauração do Dom nos Últimos Dias

João apresenta, em Apoc. 12:17, o povo remanescente como possuindo o dom profético (cf. Ap 19:10). Os Adventistas do Sétimo Dia são únicos neste tema, no sentido que unicamente eles:
• Reivindicam encontrar suas raízes proféticas em Apocalipse 10.
• Reivindicam encontrar uma mensagem profética em Ap 12:17.
• Reivindicam encontrar sua mensagem profética em Ap 14:6 a 12.

As Características do Remanescente (último representante do povo de Deus)
• Ap 12:17 - A guarda dos Mandamentos de Deus e a posse do Testemunho de Jesus, definido como Espírito de Profecia.
• Ap 14:12 - A paciência (perseverança) na espera da 2ª vinda, juntamente com a guarda dos Mandamentos e a posse da fé de Jesus.

Através do seu estudo das Escrituras, os Adventistas Sabatistas (precursores da IASD atual) encontraram a associação da Lei de Deus com o Dom Profético (Pv 29:18 cf. Lam. 2:9 cf. Ez 7:26). Ao lado desta relação, eles precisavam demonstrar através de testes bíblicos quando um profeta é genuíno. Foram encontrados os seguintes “requisitos” bíblicos para o reconhecimento de um profeta verdadeiro:
• Conformidade com “a lei e o testemunho” (Isa 8:20).
• Fidelidade às verdades da fé (Dt 13:1-5).
• Saudável caráter dos frutos que apresentam (1Jo 4:1-3; Mt 7:10).

Segundo o historiador Leroy Froom, muito cedo em sua história “os adventistas sabatistas ficaram insatisfeitos, porque em harmonia com as predições e especificações da Bíblia, o dom de Profecia tinha agora sido manifesto no movimento adventista através da obra de Ellen G. White. Ela foi escolhida por Deus para ajudá-los a manter seus pés na sólida rocha da Escritura” (Prophetic Faith of Our Fathers, v. 4, pág. 972).

O Significado de "Espírito de Profecia"

O Apocalipse (19:10) declara que o “Testemunho de Jesus” (12:17) é o “Espírito de Profecia”.
• Testemunho acerca de Jesus.
• Testemunho de Jesus, que procede dEle para o Seu povo.

As duas traduções são gramaticamente aceitas. Por isso os Adventistas do Sétimo Dia estão certos em entenderem que o dom de profecia se trata do “Testemunho de Jesus”, que se traduz: “da parte de Jesus”, e que não é algo apenas "a Seu respeito".

Paralelismo de Ap 19:10 e 22:8-9

• Em ambos os textos, João caiu aos pés do anjo para adorá-lo.
• Em ambos os textos, o anjo rejeita a adoração, dizendo “não”.
• Em ambos os textos, o anjo começa dizendo: “Sou teu conservo e de teus irmãos”.
• Em ambos os textos, é dito que só se adora a Deus.

Todos estes paralelismos nos fazem crer que o termo “profetas” de Ap 22:9 tem o mesmo significado de “Espírito de Profecia” de Ap 19:10, ou seja, “profeta” é a explicação da expressão “Espírito de Profecia”.

“O final surgimento do Espírito de Profecia, eles arrazoaram, é para ser neste tempo visto em inseparável conexão com o renascimento da guarda dos Mandamentos de Deus e a restauração da original fé de Jesus” (Froom, v. 4, pág. 974).

Adaptado da apostila de DOP, SALT-IAENE (2002)

"(...) Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis" - 2Crôn. 20:20.

O que Ellen White NÃO disse

Autor: Prof. Gilson Medeiros

Existem algumas frases que comumente ouvimos em sermões, e que são atribuídas a Ellen White.

Porém, os pregadores precisam ser muito cuidadosos para não colocarem palavras nos escritos dela, as quais ela NUNCA escreveu.

Uma destas polêmicas frases, e que muitos gostam de repetir em seus sermões, é a seguinte:


"Igrejas inteiras se perderão com seus pastores"

Não encontramos esta frase nos escritos de Ellen White (e não é necessário ler todos os livros para saber, pois basta uma busca rápida no CD-rom que a CASA preparou para nosso estudo), o que mostra que é uma tremenda leviandade dizer de público que os Testemunhos contêm tão aterradora e fatalista sentença condenatória sobre "igrejas inteiras".

Observo que os que gostam de usar esta expressão são exatamente aqueles que estão sempre com um espírito de crítica para com a Igreja, em especial para com os pastores.

Ellen White escreveu muito, isso sim, contra estes que mantêm sempre um espírito de críticas e que gostam de semear a discórdia e a descrença para com a liderança, tanto dos Anciãos quanto dos Pastores. Já coloquei aqui algumas reflexões sobre este assunto da crítica para com os irmãos (veja algumas).

O que nossos púlpitos mais precisam hoje é de sermões que façam os membros se sentirem reconfortados e "abastecidos" espiritualmente, para continuarem nesta dura jornada rumo ao Céu. Quantos de nossos pregadores aproveitam a oportunidade do sermão apenas para "chicotearem" os membros e a liderança, e esquecem de pregar Jesus e a salvação que Ele nos outorgou na Cruz do Calvário!

É claro que são necessários os sermões de advertência e despertamento, mas eles têm se tornado a regra, enquanto que deveriam ser a exceção.

A Bíblia e o Espírito de Profecia estão recheados de ótimos temas que REALMENTE ajudam nossos membros a se manterem firmes na fé. Não é necessário inventar textos de Ellen White para poderem "fundamentar" um sermão que não foi preparado com o devido sentimento de oração e busca do Espírito do Senhor.

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Entendo que alguns podem pensar o seguinte: "o prof. Gilson está defendendo os pastores porque também é formado em teologia".

1. Eu não "defendo" o ministério por uma questão de corporativismo, como alguém pode pensar. Eu não concordo, absolutamente, é com a maneira leviana com que alguns tratam os escritos proféticos para tentarem abonar seu comportamente crítico e equivocado. E isso não acontece só com relação à frase que mencionei acima, que foi o tema desta postagem. Já vi muitos que se utilizam, por exemplo, de textos (tanto bíblicos quanto do Esp. de Profecia) desconectados de seus respectivos "contextos", para ensinarem à Igreja concepções pessoais equivocadas: sobre Reforma Alimentar, Música, Vestuário, Jovens, Casamento, Sexo, Educação, Dízimos, Trindade, etc. É sobre esta falta de ética que eu me levanto contra!

2. Já coloquei aqui algumas postagens que também questionam a maneira como alguns pastores conduzem o rebanho. Mas conheço muitos pastores que dão sua vida em favor desta Obra, e acabam sendo atingidos por críticas infundadas e oriundas de corações não consagrados.

3. Por fim, acredito ser uma tremenda falta de consideração para com o Espírito Santo (se é que Deus não considera como um "crime" maior!) subir ao púlpito e dizer que a Bíblia ou os Testemunhos de Ellen White dizem coisas que nós sabemos que nunca foram escritas.

"Quase toda minha vida tem sido dedicada a esta obra, mas meu encargo muitas vezes se tem tornado mais pesado pelo surgimento de homens que saíram a proclamar uma mensagem que Deus não lhes dera. Esta classe de obreiros maus tem escolhido porções dos Testemunhos, e tem-nas colocado numa moldura de erro, a fim de por esse meio dar influência a seus testemunhos falsos" - Ellen White, A Igreja Remanescente, pág. 48.


Em breve colocarei outras frases que não são de Ellen White, mas que são atribuídas a ela... Aguardem!

Por que creio no ministério de Ellen White?

Autor: Prof. Gilson Medeiros

Tenho observado um crescente desinteresse dos Adventistas pelo estudo dos livros do Espírito de Profecia, escritos por Ellen Gould White, apesar de a Igreja, especialmente aqui na Divisão Sul-Americana, promover nos últimos anos algumas facilidades para a aquisição de livros, barateando-os ao máximo. Existem algumas Uniões, como a Nordeste, por exemplo, que também promovem anualmente campanhas de incentivo à leitura do Espírito de Profecia, com livros a menos de R$ 5,00.

Mas mesmo assim parece que os Adventistas da atualidade perderam um pouco o respeito e o interesse pelos estudos dos livros do Espírito de Profecia... o que é uma pena!

Ao longo destes anos como membro da IASD tenho percebido que a firmeza na fé e a solidez da vida espiritual estão intimamente ligados com o estudo das mensagens proféticas que Deus revelou ao Seu povo remanescente destes últimos dias.

Devemos sempre evitar os DOIS EXTREMOS:
1 - Considerar os escritos de Ellen White como funcionando num nível canônico idêntico ao das Escrituras.
2 - Ou considerá-los como literatura cristã comum.

Que relação os livros de Ellen White têm para com as Escrituras?*

AFIRMAÇÕES:
1. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus divinamente revelada e que são inspiradas pelo Espírito Santo.
2. Cremos que o cânon das Escrituras é composto apenas dos sessenta e seis (66) livros do Velho e Novo Testamentos.
3. Cremos que as Escrituras são o fundamento da fé e a autoridade final em todos os assuntos de doutrina e prática.
4. Cremos que as Escrituras são a Palavra de Deus em linguagem humana.
5. Cremos que as Escrituras ensinam que o Dom de Profecia será manifesto na Igreja Cristã depois dos tempos do Novo Testamento.
6. Cremos que o ministério e escritos de Ellen G. White forma uma manifestação do Dom de Profecia.
7. Cremos que EGW foi inspirada pelo Espírito Santo e que seus escritos, o produto dessa inspiração, são aplicáveis e autoritativos, especialmente para os Adventistas do Sétimo Dia.
8. Cremos que os propósitos dos escritos de EGW incluem a direção na compreensão dos ensinos das Escrituras e a aplicação destes ensinos, com urgência profética, à vida moral e espiritual.
9. Cremos que a aceitação do Dom Profético de EGW é importante para o crescimento espiritual e unidade da IASD.
10. Cremos que o uso que EGW faz de fontes e assistentes literários encontra paralelo em alguns dos escritos da Bíblia.


NEGAÇÕES:
1. Não cremos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de EGW seja diferente da Bíblia.
2. Não cremos que os escritos de EGW sejam uma adição ao cânon das Escrituras Sagradas.
3. Não cremos que os escritos de EGW funcionem como o fundamento e autoridade suprema da fé cristã, como as Escrituras.
4. Não cremos que os escritos de EGW possam ser usados como base de doutrina.
5. Não cremos que o estudo dos escritos de EGW possa ser usado para substituir o estudo das Escrituras.
6. Não cremos que as Escrituras possam ser compreendidas somente através dos escritos de EGW.
7. Não cremos que os escritos de EGW exauram o significado das Escrituras.
8. Não cremos que os escritos de EGW sejam essenciais para a proclamação das verdades das Escrituras à sociedade em geral.
9. Não cremos que os escritos inspirados de EGW sejam meramente produto de devoção cristã.
10. Não cremos que o uso que EGW fez de fontes e assistentes literários negue a inspiração de seus escritos.


* Conforme VOTO pela Associação Geral, em abril de 1980, com as alterações de 2/1983.

Para aqueles que desejam conhecer mais a fundo o que os Adventistas crêem e ensinam sobre o ministério de Ellen White, eu recomendo a leitura da excelente obra do Dr. Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor, publicado pela CPB.

No site do Centro White do Brasil (www.centrowhite.org.br) também podemos encontrar vasto material sobre o assunto.

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Clique aqui e veja o esboço de um estudo básico sobre o Dom Profético de Ellen White.

“Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; Crede nos Seus profetas e PROSPERAREIS...” (2Crôn. 20:20).

O que Deus ensinou sobre a Masturbação?

Como Adventistas do 7º Dia, cremos que os escritos de Ellen White foram inspirados por Deus, se constituindo em um grande "acervo teológico" para orientar a Igreja Remanescente e Militante dos últimos dias.

Como alguns me pediram para colocar aqui textos dos Testemunhos sobre o tema da MASTURBAÇÃO, resolvi selecionar alguns bem práticos e claros, para que o tema (tão polêmico e atual, especialmente entre os adolescentes e jovens) seja entendido à luz da Revelação divina.

Eu já coloquei aqui no Blog há alguns meses um texto sobre a masturbação, e seria interessante para aqueles que ainda não leram, darem uma olhadinha:
http://prgilsonmedeiros.blogspot.com/2007/04/como-vencer-masturbao.html

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"Nas pessoas viciadas no hábito da masturbação é impossível despertar-lhes as sensibilidades morais para apreciarem as coisas eternas, ou deleitar-se em exercícios espirituais. Pensamentos impuros tomam e controlam a imaginação e fascinam a mente, e segue-se um quase incontrolável desejo para a prática de atos impuros. Se a mente fosse educada a contemplar assuntos elevados, a imaginação ensinada a refletir sobre coisas puras e santas, ela seria fortalecida contra esse vício terrível, degradante, destruidor do espírito e do corpo. Seria, pela disciplina, acostumada a demorar-se nas coisas elevadas, celestiais, puras e sagradas, e não poderia ser atraída para esse vício torpe, corrupto e vil. Testimonies, vol. 2, pág. 470." - Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, pág. 592.

"Alguns que fazem alta profissão de fé, não compreendem o pecado da masturbação e seus seguros resultados. O hábito longamente arraigado lhes tem cegado o entendimento. Eles não avaliam a excessiva malignidade deste degradante pecado. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 257" - Orientação da Criança, pág. 441.

"Foi-me mostrado o perigo de famílias que são de temperamento irritável, com predomínio das paixões carnais. Seus filhos não devem ter permissão para fazer dos ovos sua alimentação, pois esta espécie de alimento - ovos e a carne de animais provocam as paixões sensuais. Isto torna muito difícil vencerem a tentação para condescender com a pecaminosa prática da masturbação, a qual nesta época quase é praticada universalmente. Este hábito debilita as faculdades físicas, mentais e morais, e obstrui o caminho para a vida eterna" - Mens. Escolhidas, vol. 3, pág. 286.

"Algumas crianças começam a prática da masturbação na infância; e ao avançarem em anos, as paixões concupiscentes crescem com o seu crescimento e fortalecem-se com a sua força. Não têm mente tranqüila. Meninas desejam a companhia de rapazes, e estes a das meninas. Seu comportamento não é reservado e modesto. São ousados e atrevidos, e permitem-se liberdades indecentes. O hábito da masturbação degradou-lhes a mente e manchou-lhes a alma. Testimonies, vol. 2, pág. 481" - Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1, pág. 231.

"Geralmente os pais não suspeitam que os filhos compreendem algo a respeito do vício [masturbação]. Em muitíssimos casos, os pais são os verdadeiros pecadores. Têm abusado dos privilégios matrimoniais e, pela condescendência, fortalecido suas paixões sensuais. E ao se fortalecerem estas, têm-se enfraquecido as faculdades morais e intelectuais. O espiritual tem sido superado pelo animalesco. Nascem crianças com tendências animais grandemente desenvolvidas, tendo-lhes sido transmitido o próprio retrato do caráter dos pais. ... Os filhos nascidos desses pais quase que invariavelmente se inclinam aos repulsivos hábitos da masturbação. ... Os pecados dos pais serão visitados sobre seus filhos, pois os pais lhes têm dado o estigma das próprias tendências licenciosas. Testimonies, vol. 2, pág. 391" - Orientação da Criança, pág. 442.

"Tem-me sido mostrado que pessoas de comportamento aparentemente bom, que não tomam injustificável liberdade com o outro sexo, eram culpadas de praticar a masturbação quase todos os dias de sua vida" - Ibidem.

"Há algumas crianças que têm as faculdades morais grandemente desenvolvidas, e que, associando-se com crianças que têm o vício da masturbação, se iniciam na mesma prática. O efeito será com muita freqüência torná-las melancólicas, irritáveis e ciumentas. Apesar disso, elas podem não perder o respeito ao culto religioso nem demonstrar especial infidelidade quanto às coisas espirituais. Às vezes, sofrerão profundamente sentimentos de remorso, e se sentirão degradadas aos próprios olhos, perdendo o respeito próprio. Testimonies, vol. 2, pág. 392" - Idem, pág. 447.

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Vemos que a masturbação é grandemente reprovada pelo Senhor, e é uma das causas de tanta degradação moral entre adolescentes, jovens e até mesmo adultos casados.

Mesmo que os "sexólogos" da atualidade defendam que a masturbação é útil para o desenvolvimento sadio da sexualidade, devemos preferir ficar com o que Deus nos disse através de Seus mensageiros fiéis.

Mas, para aqueles que estão sendo vencidos nesta batalha, resta a sublime esperança de que...

"... onde abundou o pecado, superabundou a graça" - Rom. 5:20

Faça sua parte... e Deus certamente fará a dEle.

Ellen White era racista?

Mais de uma vez já me questionaram sobre algumas declarações de Ellen White sobre o casamento entre brancos e negros.

Existe um Centro Apologético (em teologia, "apologia" significa "defesa da fé") aqui no Brasil que "adora" falar mal dos Adventistas, uma das principais "seitas" heréticas, segundo eles. Os "estudiosos" deste Centro gostam de usar esta foto ai do lado, para chamar a atenção para o assunto.

Como é possível que você já tenha se deparado com esta questão referente ao "racismo" por parte de Ellen White, estou disponibilizando um material que preparei há algum tempo sobre este assunto.

Se ainda não ouviu falar de mais esta absurda acusação contra nós, Adventistas do 7º Dia, aproveite para ficar sabendo, e ver o que realmente é verdade sobre o tema.